Madonna está internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por causa de uma infecção bacteriana, diagnosticada no último sábado (24). A situação foi comunicada pelo empresário da cantora, Guy Oseary, em uma publicação em sua conta do Instagram. Por conta da doença, a turnê em que ela comemoraria seus 40 anos de carreira precisou ser adiada.
Apesar de não terem sido revelados mais detalhes sobre a doença da Madonna, há o conhecimento de que infecções bacterianas são provocadas por bactérias e o contágio costuma ocorrer através do contato com água, alimentos e objetos contaminados, ou até secreções que contenham bactérias patogênicas. Alguns exemplos de infecções bacterianas são tuberculose, tétano, sífilis, pneumonia, disenteria e hanseníase.
Normalmente a contaminação é localizada, podendo atingir diferentes partes do corpo. A principal preocupação com esse tipo de diagnóstico é a evolução da infecção para outros órgãos, o que é chamado de sepse. Este quadro pode levar à falência múltipla de órgãos, provocando a morte do paciente infectado.
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SINTOMAS DE INFECÇÃO BACTERIANA
Os sintomas variam para cada tipo de infecção bacteriana, mas alguns são comuns à maioria delas, como, por exemplo:
– dor no local do corpo onde houve a infecção;
– febre alta;
– náusea e vômito;
– cansaço;
– edema local (inchaço causado pelo acúmulo de líquidos).
TRATAMENTO DE INFECÇÃO BACTERIANA
O tratamento de uma infecção bacteriana, como a da cantora Madonna, costuma ser realizado a partir do uso de antibióticos. No entanto, é necessário ter muita atenção, já que este tipo de medicamento, quando tomado de forma incorreta, pode criar superbactérias resistentes. Esse cenário faz com que as opções terapêuticas para infecções futuras sejam reduzidas.
Em casos em que o antibiótico não é capaz de dar conta da bactéria, a infecção pode acabar virando uma sepse.
A DOENÇA DA MADONNA É GRAVE?
Mesmo sem um diagnóstico mais preciso sobre a doença da cantora Madonna, um estudo publicado na revista científica The Lancet indica que as infecções bacterianas de forma geral são uma “prioridade urgente” na saúde pública. De acordo com a pesquisa, esse tipo de enfermidade é a segunda causa de mortes do mundo, ficando atrás apenas dos problemas cardiovasculares.
As infecções bacterianas foram associadas a 7,7 milhões de mortes. Os responsáveis pelo estudo pedem que haja um esforço maior na prevenção de contaminações do tipo, além de estratégias mais eficazes de vacinação e um melhor uso de antibióticos para evitar quadros de resistências aos medicamentos.
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