Apesar do frio que atinge diversas regiões do Brasil, a primeira semana de julho foi a mais quente registrada no mundo. Europa, Estados Unidos e China tiveram recordes de ondas de calor. Esse cenário traz um alerta para o aquecimento global e possíveis riscos para a qualidade de vida da população.
Cenários de altas temperaturas podem ser fatais para o corpo humano. Em atividades que deixam o corpo superaquecido, é comum que aconteça a exaustão pelo calor. Mas, se a temperatura corporal passa dos 40ºC, ocorre uma perda da capacidade de se resfriar, que pode levar a um quadro de insolação, e até mesmo à morte.
Conforme o corpo vai ficando mais quente, os vasos sanguíneos se dilatam, deixando a pressão arterial baixa. Dessa forma, o coração precisa trabalhar mais para conduzir o sangue por meio dos vasos sanguíneos. A reação do corpo humano é elevar o fluxo sanguíneo para a pele, num processo de “transferência” do calor presente dentro do organismo.
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De acordo com o Serviço de Saúde Pública da Inglaterra, os principais efeitos do calor extremo no corpo são:
– Tontura e fraqueza por desidratação (falta de água no organismo);
– Aumento dos batimentos cardíacos por conta do trabalho adicional do corpo;
– Irritações na pele, relacionadas à perda de calor;
– Produção excessiva de suor, em que a evaporação do mesmo diminui o calor por esfriar a pele;
– Inchaço dos tornozelos por causa do aumento da circulação de sangue
DIFERENÇA ENTRE INSOLAÇÃO E EXAUSTÃO PELO CALOR
Em um cenário de calor extremo, há duas possibilidades: insolação ou exaustão por calor. Ao corpo atingir entre 40 e 41ºC, é possível que ocorra a exaustão, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos. Os sintomas são:
– Sensação de desmaio ou tontura;
– Suor excessivo;
– Pele fria e pegajosa;
– Náusea ou vômitos;
– Batimentos cardíacos rápidos, mas sem força;
– Câimbras.
Já a insolação pode acontecer no calor extremo para qualquer temperatura acima dos 40ºC. Nesse caso, o mecanismo de transpiração falha e o corpo não consegue se resfriar. De acordo com o Ministério da Saúde, esse quadro merece atenção especial porque, com o aumento rápido da temperatura corporal, a pessoa acaba perdendo muita água, sais e nutrientes importantes para manutenção do equilíbrio do organismo.
Entre os efeitos da insolação no corpo, estão:
– Dor de cabeça latejante;
– Falta de suor;
– Pele quente e seca;
– Náusea ou vômitos;
– Batimentos cardíacos acelerados;
– Perda de consciência e convulsões.
A evolução para sintomas mais graves ocorre quanto maior for o tempo de exposição ao sol, em que pode levar ao coma e até mesmo à morte.
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