No Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG), foram confirmados três casos de infecção pelo Candida auris, um superfungo que é considerado uma grave ameaça à saúde global. A opinião é compartilhada por muitas agências de saúde, a própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alertou dos riscos quando houve a confirmação do primeiro caso no país, em 2020.
Outras 22 pessoas no hospital são monitoradas devido a casos suspeitos. Mas, afinal, o que esse fungo representa? Confira:
O que é Candida auris?
Candida auris é considerado um superfungo por causa da resistência de algumas de suas cepas aos fármacos antifúngicos. A variante foi identificada em 2009, pela primeira vez, e, devido à facilidade de transmissão e consequente gravidade que uma infecção apresenta, é de notificação obrigatória desde 2016.
Há métodos laborais específicos para realizar a identificação desse fungo que tem alta capacidade de causar surtos. Por isso, é importante se atentar a sintomas, os quais podem ser diversos dependendo da área infectada, mas são principalmente esses:
- Febre alta
- Fadiga
- Aumento da frequência cardíaca
- Calafrios
- Vômito
- Tontura
A contaminação em hospitais, especialmente em UTIs são mais comuns. No entanto, há outros lugares convencionais em que ele se prolifera, como maçanetas e grades de cama, além do contato sem a devida higienização.
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O que é superfungo?
O superfungo leva esse nome por ser um fungo que é resistente aos medicamentos tradicionais. Veja algumas características dele:
- Alta transmissão
- Resistência a múltiplos antifúngicos
- Sobrevivência em ambientes hospitalares
Os principais fatores de risco para contaminação estão ligados à má higienização em hospitais, por exemplo, especialmente em UTIs, onde aparecem muitos casos de infecção. No entanto, há outros lugares convencionais em que o superfungo se prolifera, como maçanetas e grades de cama, além do contato, que pode resultar em infecção.
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