Você encontrou o termo “eclâmpsia” na internet, mas não sabe o que significa? De acordo com o IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), entre janeiro de 2014 e dezembro de 2021, a cada 1.000 mulheres em trabalho de parto no Brasil, 28,4 tiveram eclâmpsia ou pré-eclâmpsia.
Por isso, descubra o que é essa condição, qual é a relação com a gravidez e quais são as recomendações oficiais de tratamento.
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O que é eclâmpsia?
De acordo com o Ministério da Saúde, a pré-eclâmpsia e a eclampsia podem aparecer durante a gestação. A primeira é um problema grave relacionado com o aumento da pressão arterial da mulher, enquanto a eclâmpsia é uma evolução da primeira.
Essa palavra deriva do grego e significa “raio ou relâmpago” e tem esse nome por ser considerada “rápida e perigosa”.
Fatores de risco
Segundo o Ministério da Saúde, a causa exata não foi ainda estabelecida, mas há alguns fatores de risco, como:
- Pressão alta crônica;
- Primeira gestação;
- Diabetes;
- Lúpus;
- Obesidade;
- Pessoas da família com as doenças citadas acima;
- Gravidez depois dos 35 anos e antes dos 18 anos;
- Gestação de gêmeos.
Tratamento
Ainda conforme o Ministério da Saúde, a cura da pré-eclâmpsia ocorre só depois do nascimento do bebê. A recomendação oficial é medir pressão com frequência, fazer exames de laboratório, além de utilizar medicação para o controle da hipertensão.
Outras medidas são:
- Alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar;
- Repouso da mãe deitada do lado esquerdo (acredita-se que essa posição ajuda na circulação sanguínea para o útero e rins);
- Aumentar a ingestão de água;
- Fazer rigoroso acompanhamento pré-natal.
Recomendações
A matéria tem como cunho educativo e, em casos de suspeita, um profissional médico deverá ser contatado.
Pelo SUS (Sistema Único de Saúde), é possível agendar consultas gratuitas e, pelo número 136, você consegue acessar o “Disque Saúde”.