A subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Éris, já teve um caso confirmado em São Paulo (SP), na semana passada. A notificação é de uma paciente de 71 anos, que teve os primeiros sinais no fim de julho. Com os novos dados, a preocupação com a doença aumentou, por isso, Adriano Vendimiatti, médico, professor, escritor e divulgador cientifico, conhecido como “Dr. Derrame”, explica tudo sobre a subvariante.
Quais são os sintomas dessa variante?
Assim como as outras variantes, os principais são sintomas gripais, como:
– Tosse seca;
– Dor de garganta;
– Febre;
– Dores no corpo.
“Algumas variantes tem sintomas exclusivos ou que acontecem mais nelas do que nas outras, mas ainda é cedo para falar isso da Éris”, inicia Vendimiatti.
Quais são os riscos da nova subvariante da covid-19, chamada Éris?
O médico avalia que, no momento, os riscos são baixos. “Toda vez que surge uma nova variante temos de fazer três perguntas: se ela é mais virulenta (transmite mais) se ela é mais grave e se ela escapa das vacinas. Até agora, a Éris não fez nenhuma dessas coisas. Pode ser que ela esteja “ganhando a corrida” e despontando nos noticiários não porque ela é pior, mas só porque é diferente, e isso é o suficiente para ganhar das outras”, avalia o “Dr. Derrame”.
Quais são as formas de se proteger do vírus Éris?
Para o médico, a importância das vacinas e higienização são as principais formas de se proteger do vírus. “Outro ponto importante é a educação em saúde: se você está com sintomas de gripe, não saia de casa ou vá trabalhar”, aconselha Vendimiatti.
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A Éris é mais perigosa do que outras subvariantes da Covid-19?
O que se sabe até agora é que essa subvariante não é mais perigosa. “Em todos os lugares que ela surgiu e dominou não teve aumento de mortes ou internações. Mas é importante ressaltar que ela não é mais leve, é tão grave quanto suas irmãs”, aponta o médico.
“Temos a impressão que a Covid-19 ficou mais leve, mas ela ainda mata 10, 20 vezes mais que a gripe, por exemplo. Ela não é fraca, nós que ficamos mais fortes, graças as vacinas, e sem elas estaríamos morrendo tanto quanto no começo da pandemia. Por isso se proteger é vacinar”, finaliza Vendimiatti.
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