11 de dezembro de 2024
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Qual a diferença entre estágio terminal e cuidados paliativos?

Influenciadora digital Isabel Veloso anunciou que está em cuidado paliativos e não é mais paciente oncológica em estágio terminal

Influenciadora digital Isabel Veloso anunciou que está em cuidado paliativos e não é mais paciente oncológica em estágio terminal. (Foto: Reprodução/Instagram)

Nesta terça-feira (27), a influenciadora digital Isabel Veloso, de 18 anos, usou as redes sociais para anunciar que não é mais uma paciente oncológica em estágio terminal, mas sim em cuidados paliativos. Segundo a jovem, que soma mais de 3 milhões de seguidores, sua doença está “estabilizada”. 

A história da paranaense viralizou quando ela começou a compartilhar sua luta contra um câncer do tipo linfoma de Hodgkin. A doença foi descoberta em 2021 e, no início deste ano, Isabel anunciou que estava em estágio terminal, com expectativa de apenas seis meses de vida. Recentemente, a influenciadora também revelou que está grávida. 

Qual a diferença entre estágio terminal e cuidados paliativos?

De acordo com pesquisadores da Sociedade Médica de Santiago, no Chile, o estágio terminal é diagnosticado quando o indivíduo tem uma doença grave, de caráter progressivo e irreversível, com prognóstico fatal próximo. Já o paciente em cuidados paliativos tem, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), um diagnóstico grave, que necessita de tratamento para viver melhor, sem dores, podendo ou não estar em estágio terminal. 

A OMS define os cuidados paliativos como uma “abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes (…) que estão enfrentando problemas associados a doenças que ameaçam a vida”. Portanto, eles compreendem o manejo da “dor e de outros problemas, sejam eles físicos, psicossociais ou espirituais”.

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Doenças cardiovasculares;

Câncer;

Doenças respiratórias crônicas;

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Síndrome da imunodeficiência adquirida;

Diabetes; 

Insuficiência renal;

Doença hepática crônica;

Esclerose múltipla;

Doença de Parkinson;

Artrite reumatoide;

Doença neurológica;

Demência;

Anomalias congênitas;

Tuberculose resistente a medicamentos.

Atualmente, a OMS estima que a cada ano 56,8 milhões de pessoas precisam de cuidados paliativos ao redor do mundo. Ainda segundo a organização, a maior parte desses pacientes está em países de média e baixa renda. 

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Larissa de Morais
Formada pela Universidade São Francisco, é repórter no Tudo EP | ACidade ON, site de entretenimento da EPTV, onde também foi assistente de mídias digitais e estagiária de jornalismo. Com passagem por sites de entretenimento e jornalismo independente, tem experiência em redação de material jornalístico para editorias de diferentes segmentos de hard e soft news e em produção de conteúdo para a internet.
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