A melhor maneira de evitar a contaminação pela “Naegleria fowleri”, conhecida como ameba que “come cérebros”, é não ter contato com águas possivelmente contaminadas. Caso seja necessário usar o líquido sem ser tratado ou em lagos e piscinas, o indicado é utilizar algum tipo de proteção, como luvas ou equipamento nasal.
A Naegleria fowleri é um protozoário que pode viver em diversos ambientes sem ter muitos problemas. Especialistas explicam que, por causa disso, ela não depende do organismo de um ser humano para existir.
A infecção acontece quando o protozoário adentra a narina de uma pessoa que teve contato com água infectada. Quando ele adentra o corpo da pessoa, a N. Fowleri se hospeda no cérebro, causando a doença Meningoencefalite Amebiana Primária. Essa doença pode ser fatal.
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A “ameba comedora de cérebros” é rara. Entre 1962 e 2014, foram identificadas apenas 133 infecções. As incidências da doença giram em torno de apenas zero a oito infecções por ano. No Brasil, há apenas uma morte que a comunidade científica acredita ser por Naegleria fowleri.
No estado da Paraíba, em 2009, por outro lado, foi confirmada a morte de um bezerro por causa da doença.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA AMEBA COMEDORA DE CÉREBROS
De acordo com informações do CDC (Centro Para Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, os principais sintomas da Naegleria fowleri são:
-Perda de olfato e paladar no quinto dia de infecção;
-Após, ele migra pelo tecido nervoso, o que inflama o cérebro, gerando rigidez do pescoço e dor de cabeça;
-Alucinações e convulsões podem aparecer;
-Aumento da pressão craniana pode ser um dos sintomas fatais.
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