Embora frequentemente considerado um hábito, o Skin Picking é o ato repetitivo e compulsivo de cutucar a própria pele pode estar longe de ser uma simples questão de escolha.
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O que é ‘Skin Picking’?
É conhecido também como dermatotilexomania, é uma condição que envolve manipulações excessivas da pele, geralmente em áreas como rosto, braços, pernas, costas, mãos e na parte interna das unhas.
Parte do desconhecimento sobre ‘Skin Picking’, inclusive entre dermatologistas, psicólogos e psiquiatras, faz com que o diagnóstico se torne cada vez mais difícil.
‘Skin Picking’ é uma doença ou um transtorno?
Conhecido como transtorno de escoriação, esse comportamento é classificado como um transtorno de saúde mental, assim como a ansiedade e a depressão, e pode afetar a autoestima e o bem-estar emocional.
Como se curar de ‘Skin Picking’?
Para se curar e minimizar os danos, o uso de cremes e medicamentos tópicos pode ser eficaz no processo de cicatrização. Em alguns casos, a aplicação de curativos ajuda a evitar a manipulação da pele.
Quando há a formação de queloides, existe a possibilidade de se recomendar o tratamento com corticoides. Já as infecções, dependendo da gravidade, podem exigir o uso de antibióticos.
‘Skin Picking’ pode ser um TOC?
Esse ato é entendido como uma doença que está ligada ao TOC (Transtorno Obsessiva-compulsivo), afinal, trata-se de um ato repetitivo e contínuo, que causa danos à pessoa sem ela perceber, com o agravante de que é difícil de parar.
Quais os principais sintomas do ‘Skin Picking’?
Entre os comportamentos mais comuns estão:
- Usar unhas, pinças, agulhas e/ou outros objetos para cutucar a pele
- Manipular pequenas irregularidades na pele, como espinhas ou crostas, atrapalhando a cicatrização
- Morder, beliscar, coçar ou esfregar excessivamente partes do corpo
- Sensação de alívio ou prazer momentâneo, seguida de culpa ou frustração
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