Após um mês de tratamento com a terapia celular CAR-T, no SUS (Sistema Único de Saúde), um paciente com 13 anos de câncer teve remissão completa. O novo protocolo foi adotado pela USP (Universidade de São Paulo), em parceria com o Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto. Por enquanto, há poucas pessoas que fazem este tipo de tratamento, já que ele custa aproximadamente 2,5 milhões de reais.
O paciente recebeu alta médica no último domingo (28), depois de ser avaliado positivamente pela equipe do Hospital das Clínicas, que faz parte da USP. Ele tem 61 anos e enfrentava um tipo de linfoma há 13 anos. Após efeitos colaterais, como febre, no início do tratamento, ele apresentou melhoras significativas, conforme apurado pelo jornal G1.
Para o segundo semestre deste ano, é esperado que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprove novos testes em outros pacientes.
LEIA TAMBÉM
Febre amarela: São Paulo volta a registrar mortes; veja sintomas
Aumento da mortalidade materna durante a pandemia preocupa órgãos de saúde
TERAPIA CELULAR CAR-T
Em português, CAR-T significa “receptor quimérico de antígeno”, sendo que o “T” faz referência ao linfócito T – um tipo de célula do sistema imunológico que reconhece corpos estranhos no organismo.
Neste tipo de terapia, os médicos coletam os linfócitos T dos pacientes e “editam” essas células em laboratório. Inseridas de volta no organismo, elas são capazes de anular os tumores.
Por enquanto, esse tipo de tratamento é usada em três tipos de câncer:
-Leucemia linfoblástica B;
-Linfoma não Hodgkin de células B;
-Mieloma múltiplo este último tipo ainda não foi tratado no Brasil.
*Com informações de G1.
LEIA MAIS
Lula se reúne com Nicolás Maduro e presidentes sul-americanos em Brasília