13 de dezembro de 2024
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Dinheiro com Você

Você é um investidor ou um especulador? Entenda a diferença

Quando o assunto é multiplicar o dinheiro através dos investimentos, pensar no curto, médio, longo prazos e no gerenciamento dos riscos, faz toda a diferença.

Qual a diferença entre investir e especular? O investidor tem um objetivo de longo prazo: construir um patrimônio sólido ao longo do tempo. Isso exige paciência, análise minuciosa dos ativos a serem comprados e uma detalhada análise dos riscos envolvidos.

Ao longo dessa jornada, o investidor se preocupa primeiro em não perder o que foi conquistado, e depois, em continuar crescendo o patrimônio. Faz isso observando os riscos envolvidos nos negócios a serem realizados, seja no mercado financeiro ou fora dele.

As operações realizadas pelos investidores costumam ser lentas. As decisões são tomadas com cautela. Eles têm tempo para pensar antes de decidir. E isso faz com que todo o processo de crescer o patrimônio seja feito de uma forma mais tranquila.

Foto: Anna Nekrashevich (por Pexels)

O especulador tem um objetivo de curto prazo: conseguir o máximo de lucro no menor tempo possível. Isso exige pressa, e não é necessário uma análise tão detalhada dos ativos a serem comprados, nem uma postura conservadora em relação aos riscos.

Ao longo dessa jornada, o especulador se preocupa primeiro em aproveitar as oportunidades do momento para fazer o máximo de dinheiro possível, ainda que isso coloque em grande risco tudo o que ele já conseguiu ganhar em negociações anteriores. A regra é comprar e depois vender acima do valor comprado, repetindo isso o máximo de vezes que for possível.

As operações realizadas pelos especuladores costumam ser rápidas. As tomadas de decisão são feitas com velocidade, muitas vezes motivadas até pelo impulso do momento. Eles têm pouco tempo para agir. E isso faz com que todo o processo de enriquecimento seja tenso, desgastante emocionalmente, deixando os nervos à flor da pele.

Leitura recomendada: Descubra qual é o seu perfil de risco nos investimentos

Quem é o vilão e quem é o mocinho?

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Nessa questão de investidor e especulador, não existem mocinhos e bandidos. Ambos são importantes dentro do mundo dos negócios e do mercado financeiro.

Se existissem apenas investidores, seria difícil um deles conseguir vender algum ativo quando precisasse de liquidez ou mesmo de realizar um ajuste no patrimônio adquirido. É que o compra e vende frenético dos especuladores geram grande liquidez nos mercados.

Se houvesse apenas especuladores, seria difícil operar nos mercados, porque a volatilidade (oscilação nos preços) seria muito alta, atrapalhando as referências para os especuladores se basearem ao realizarem as suas negociações.

Foto: Andrea Piacquadio (por Pexels)
Foto: Andrea Piacquadio (por Pexels)

Então, essa é uma questão mais sobre você, sobre o seu perfil de investidor, e como você se enxerga ao lidar com o seu dinheiro. Inclusive, uma mesma pessoa pode se posicionar como investidora para determinados ativos e estratégias, e como especuladora para outros.

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Quem se machuca mais?

Tanto em relação ao dinheiro, como em qualquer outra coisa na vida, machuca mais quem se arrisca mais. E no nosso contexto, o especulador se arrisca mais. Então ele tem chances consideravelmente maiores de perder dinheiro. Em alguns casos extremos, perder tudo.

Já os investidores, que tem a cautela como premissa, e que trabalham para proteger o que já foi conquistado, tendem a sofrer bem menos com perdas financeiras.

Para pensar

Os bons investimentos estão relacionados aos bons lucros, mas não apenas isso. Eles também devem ser capazes de ser replicados por um longo período. Nesse aspecto, os investidores costumam ter retornos menores que os especuladores, mas são retornos perenes, sucessivos, que ao longo do tempo se mostram ótimos para crescimento do patrimônio.

Já os investimentos com retornos altíssimos, típicos dos especuladores, que caçam isso a todo momento, são investimentos difíceis de serem replicados. Normalmente o que ocorre é que numa nova tentativa de se obter lucros enormes, acontece algo errado e a operação termina gerando um grande prejuízo (talvez até maior que lucro anterior).

Cabe a você refletir sobre isso e decidir que prefere: modo “devagar e sempre” ou no modo rápido e com alto risco de ficar “fora do jogo”. Ter menos e ter sempre ou tentar ter muito e correr o risco de não ter nada. A decisão final será sempre sua.

Conheça nossos vídeos sobre educação financeira: Dinheiro Com Você – por William Ribeiro

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