Os gastos com transportes no Brasil passaram de um recuo de 1,98% em setembro para uma elevação de 0,58% em outubro, um impacto de 0,12 ponto porcentual sobre a taxa de 0,59% registrada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) no último mês, de acordo com levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
O recuo de 1,27% nos preços dos combustíveis foi menos intenso que o registrado no mês anterior, de 8,50%. A gasolina caiu 1,56% em outubro, se mantendo como o item de maior impacto negativo sobre a inflação do mês, uma contribuição negativa de 0,07 ponto porcentual. Houve recuos ainda no óleo diesel (-2,19%) e no gás veicular (-1,21%). Já o etanol registrou alta de 1,34%.
Houve aumento expressivo nos preços das passagens aéreas, 27,38%, item de maior pressão no IPCA de outubro, 0,16 ponto porcentual. Os preços dos transportes por aplicativo caíram 3,13% em outubro O ônibus urbano recuou 0,23%, refletindo a redução de preços das passagens aos domingos em Salvador desde 11 de setembro.
LEIA MAIS
Copa do Catar 2022: quanto custa assistir aos jogos?
Meta demite 13% de seus funcionários; cerca de 11 mil, diz Zuckerberg
IPCA
A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fechou outubro com alta de 0,59%, contra um recuo de 0,29% em setembro. O levantamento é do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foi divulgado nesta quinta-feira (10). O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 0,54%. O piso era 0,25% e a mediana, 0,49%.
A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 4,7%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 6,47%, acima da mediana das previsões dos analistas (6,16% a 7,10%, com mediana de 6,36%).
IGP-M
A FGV (Fundação Getúlio Vargas) também divulgou, nesta quinta-feira (10), a primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) de novembro. Os cálculos apontam para uma deflação de 0,6%, uma queda menos intensa do que a registrada no primeiro decêndio de outubro, quando o índice teve retração de 1,01%.
O IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo) recuou 0,91% agora, após ter variação negativa de 1,36% na leitura anterior. Já o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor) acelerou, subindo 0,38% nesta leitura, ante deflação de 0,08% na mesma prévia de outubro. O ÍNCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) teve variação positiva de 0,03%, após queda de 0,07%. (Com informações da Agência Estado)
LEIA TAMBÉM