A Medida Provisória (MP) editada pelo governo para recriar o Bolsa Família prevê que o valor do benefício seja reajustado a cada dois anos. As leis anteriores do programa e do Auxílio Brasil não previam uma periodicidade para o aumento do valor pago as famílias de baixa renda. Apesar da inovação proposta pelo governo, o reajuste pela inflação não está garantido.
Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, e a secretária de Renda de Cidadania, Eliane Aquino, a ideia é garantir o reajuste de acordo com a inflação, mas o porcentual depende da disposição orçamentária e das condições econômicas.
Eliane também declarou que o valor médio do benefício pago pelo governo deve chegar a R$ 608 em março e subir para R$ 714 a partir de junho, quando todos os pagamentos adicionais estarão disponíveis, conforme a MP.
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Em março, apenas os R$ 150 extras para crianças de até seis anos serão pagos aos beneficiários. A partir de junho, serão pagos os R$ 50 extras para famílias com crianças de 7 a 12 anos, com adolescentes de 12 a 18 anos e para gestantes.
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