A privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) foi aprovada nesta segunda-feira (31), pelo governo de São Paulo. A iniciativa visa “seguir o modelo de follow on, buscando investimentos de longo prazo”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segundo o governador, a privatização indica vantagens econômicas, já que será possível “colocar uma carga de investimentos muito maior” e que a mudança vai “levar o saneamento básico àqueles municípios que não tem”.
“Estamos falando em adicionar pelo menos R$ 10 bilhões, ou seja, em um plano que tinha a previsão de R$ 56 bilhões de investimentos até 2033, estamos falando em executar R$ 66 bilhões até 2029. Portanto, antecipando em 3 anos a meta de universalização”, afirmou.
“Estamos falando de ter água tratada para todo mundo, coleta e tratamento de esgoto a toda população abrangida pela Sabesp com tarifa mais baixa. Isso não é mágica, é modelo. Vamos usar parte dessa receita para garantir essa tarifa mais baixa. Esse foi um fator que nos preocupou nessa parte da análise”, declarou Tarcísio.
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O governador também afirmou que o Estado continuará como acionista minoritário da Sabesp, mesmo com a mudança e que não sairão completamente da empresa, apenas do controle, acompanhando o crescimento da empresa.
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