O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, nesta quinta-feira (27), os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que apontam que a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,7% no trimestre encerrado em setembro. Em comparação com o mesmo período do ano passado, os números são positivos, já que os dados apontavam 12,6% de taxa de desemprego. No trimestre encerrado em agosto de 2022, a taxa de desocupação estava em 8,9%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.737 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 266,731 bilhões no trimestre até setembro, alta de 9,9% ante igual período do ano anterior, de acordo com o IBGE. (Com informações da Daniela Amorim/Agência Estado)
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O País registrou uma abertura de 1,000 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo os dados da Pnad Contínua divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo IBGE. A população ocupada alcançou um recorde de 99,269 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro de 2022. Em um ano, mais 6,293 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
Já a população desocupada diminuiu em 621 mil pessoas em um trimestre, totalizando 9,460 milhões de desempregados no trimestre até setembro, menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015. Em um ano, 3,994 milhões deixaram o desemprego.
POPULAÇÃO INATIVA
A população inativa somou 64,729 milhões de pessoas no trimestre encerrado em setembro, 10 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 727 mil pessoas.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – passou de 56,8% no trimestre encerrado em junho para 57,2% no trimestre até setembro. No trimestre terminado em setembro de 2021, o nível da ocupação era de 54,1%.
DESALENTO
Segundo o IBGE, o Brasil registrou 4,258 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em setembro.
O resultado significa 7 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em junho, um recuo de 0,2%. Em um ano, 887 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 17,2%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
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