O primeiro quadrimestre de 2023, no setor de turismo brasileiro, demonstrou dados animadores para o ano. De acordo com o presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Marcelo Freixo, apenas neste período, o país recebeu 2,6 milhões de turistas internacionais.
Freixo esteve na reunião, na última sexta-feira (19), do Lide Rio – organização privada que debate o desenvolvimento de diversos setores econômicos – e afirmou que o Brasil deverá superar o último recorde, que aconteceu em 2019. Na ocasião, o país recebeu cerca de 6,5 milhões de turistas estrangeiros.
A projeção parece empolgante para as redes hoteleiras e demais serviços voltados ao setor de turismo em todo o país, já que, apenas no primeiro quadrimestre, o Brasil gerou um lucro de R$ 8,6 bilhões. Segundo Freixo, embora não tenha projetado números, o recorde de 2019 poderá ser facilmente batido. “O número recorde do Brasil é de 6,5 milhões de turistas em 2019. Isso é muito pouco, é muito pouco. Neste ano a gente supera esse número. A gente precisa ter uma crescente que coloque o turismo como principal motor de desenvolvimento econômico e social deste país. Esse é o empenho que a Embratur tem”, disse.
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Além disso, o presidente da Embratur exaltou que os bons números beneficiam todas as categorias e, por isso, devem ser exaltados. “R$ 8,6 bilhões é para o dono do restaurante, é para o dono do hotel, é no táxi, é no churrasquinho da esquina, é na arte e na cultura. Então é renda, é emprego e é desenvolvimento, os números estão aqui”, enfatizou.
CRISE NO TURISMO
De acordo com uma pesquisa realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o turismo foi o setor mais afetado durante a crise sanitária de Covid-19 no Brasil. O levantamento mostrou que os gastos de turistas no país despencaram em 49%, em 2020. Segundo os pesquisadores, de R$ 6 bilhões, em 2019, o valor caiu para R$ 3 bilhões em 2020.
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