Para aqueles que vão viajar para o campo ou alguma zona rural, é importante levar na bagagem uma série de itens relacionados a cuidados contra a febre maculosa. Além de roupas adequadas, há alguns tipos de repelentes que ajudam a prevenir a contaminação através do carrapato-estrela.
Antes de tudo, a primeira forma de defesa, segundo o Ministério da Saúde, é evitar áreas que sejam de alto risco de infestação do parasita, como as zonas rurais, já que ele está muito associado a animais de grande porte. Exemplos de destinos nesses locais são as fazendas, ranchos e casas de campo. A atenção precisa ser redobrada durante os períodos de atividade de “estágios imaturos” dos aracnídeos, que ocorrem entre junho e novembro.
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Mas, caso você vá para alguma região rural ou com maior probabilidade de infestação dos carrapatos, o manual da pasta sugere, em relação às vestimentas:
– Meias grossas e compridas (como os “meiões” de uniforme de futebol);
– Macacão com fechamento em zíper;
– Conjunto composto de calças compridas enfadas nas meias e camisas de mangas compridas;
– Botas de cano alto, com a calça para dentro;
– Peças que sejam de tons claros (de preferência, brancas), para que seja mais fácil identificar a presença de um carrapato preso no corpo.
Esses itens, associados ou não, reduzem o risco do carrapato-estrela encontrar um local para parasitar, já que ele consegue subir pelo corpo de maneira quase imperceptível.
Além disso, as chances de retirá-lo da roupa são maiores ao aumentar a distância que ele precisa percorrer para chegar até a pele exposta. Para aqueles que têm cabelos compridos, também é recomendado prendê-los, evitando que toquem na vegetação.
REPELENTES CONTRA O CARRAPATO-ESTRELA
Outro item essencial na mala de viagem são os repelentes, já que existem tipos eficientes contra carrapatos. O manual do Ministério da Saúde recomenda o uso daqueles que tenham como princípio ativo DEET, IR3535 e Icaridina. Eles podem ser aplicados às roupas e aos calçados ou na pele nua, reduzindo a chance de picada por diversas espécies.
Apesar de serem seguros, os repelentes nem sempre são bem vistos pelas agências reguladoras de saúde ou pela própria população para uso pessoal. Por isso, o documento sugere como outra alternativa os óleos e essências provenientes de diversificada flora, como o eucalipto, citronela, gerânio, lavanda e cedro. Eles apresentam algum potencial como repelentes para carrapatos, mas necessitam de mais estudos.
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