11 de dezembro de 2024
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Iphan afirma que construção de tirolesa no Pão de Açúcar seguirá orientações

Empresa responsável por construção em patrimônio histórico e paisagístico do Rio de Janeiro, o Pão de Açúcar, recebeu recomendações do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)

 

A empresa responsável pela instalação de uma tirolesa no Pão de Açúcar (RJ) foi notificada com uma série de recomendações e procedimentos pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Em nota, o Instituto explicou que a cartilha tem como objetivo preservar o valor paisagístico do morro, que fundamenta o tombamento. Não houve, no entanto, detalhamento sobre as soluções apresentadas. 

O Complexo do Pão de Açúcar foi tombado pelo Iphan em 1973 e, desde então, interferências no local precisam ser aprovadas pelo órgão. O Iphan explicou ainda que “os serviços de execução da tirolesa estão ocorrendo conforme o projeto aprovado, como vem sendo verificado em fiscalizações realizadas pela autarquia, que tem adotado monitoramento constante da obra”. 

O Complexo do Pão de Açúcar foi tombado pelo Iphan em 1973 e, desde então, interferências no local precisam ser aprovadas pelo órgão. O Iphan explicou ainda que “os serviços de execução da tirolesa estão ocorrendo conforme o projeto aprovado, como vem sendo verificado em fiscalizações realizadas pela autarquia, que tem adotado monitoramento constante da obra”. 

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O projeto prevê um corte na rocha no pico do Pão de Açúcar para a implantação de um platô. “Registra-se que, neste caso, as intervenções em rocha, do ponto de vista do tombamento nacional, são admissíveis na escala do bem tombado e devem ser analisadas à luz do uso autorizado”, argumentou o instituto.

CRÍTICAS

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A tirolesa está prevista para entrar em operação no segundo semestre do ano e que vem gerando protestos da sociedade civil. Associações de montanhismo do Rio, do Movimento Pão de Açúcar sem Tirolesa e da Amaurca (Associação de Moradores da Urca) criticam o projeto.

As entidades avaliam que a tirolesa pode trazer impactos ao meio ambiente e a flora e fauna locais. A Amaurca esclarece que o bairro é residencial e não terá condições de receber um número maior de carros e um movimento maior de pessoas em um bairro com uma entrada e uma saída apenas.

O projeto prevê quatro linhas de tirolesa, com três estações, em uma descida de 755 metros de extensão, com velocidade máxima de 100 quilômetros por hora (km/h). A duração do percurso será de quase 50 segundos. Até 100 pessoas poderão usar a tirolesa por hora. 

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Anthony Teixeira
É jornalista e Analista de Mídias Digitais Jr. do Grupo EP. Tem experiência com reportagens multimídia e produção de web documentário. É formado em jornalismo pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e tem afinidade com produção e edição de conteúdo para as redes sociais. Está no grupo desde 2022.
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