O Museu Nacional, no Rio de Janeiro, voltou a abrir as portas ao público nesta quarta-feira (2), em uma reabertura parcial que marca o início da retomada após o incêndio devastador de 2018. A reforma, orçada em mais de R$ 500 milhões, deve ser concluída até o fim de 2027, com apoio de empresas públicas, privadas, da Unesco, do Instituto Cultural Vale e da UFRJ.
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A reabertura do local conta com a exposição temporária “Entre Gigantes: Uma Experiência no Museu Nacional”, além da apresentação de peças que sobreviveram ao incêndio. Entre os destaques, estão:
- Meteorito Bendegó
- Esqueleto de cachalote
- Esculturas em mármore de Carrara
- Obras do artista indígena Gustavo Caboco
- Elementos arquitetônicos restaurados
- Fragmentos do crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas
A exposição “Entre Gigantes” fica em cartaz até o dia 31 de agosto, com entrada gratuita. Os ingressos devem ser retirados antecipadamente pelo site da Sympla.
Como parte da reabertura, o museu lançou uma campanha para que o público ajude a escolher um nome para o esqueleto de cachalote, que passou por mais de dois meses de restauração e montagem. Com 15,7 metros de comprimento, o exemplar representa a maior espécie em extinção na América do Sul.
Instalado na antiga residência da família real portuguesa, que também foi sede do Império do Brasil, o Museu Nacional é um dos mais antigos da América Latina. Fundado em 1818, abrigava um acervo com mais de 20 milhões de itens, incluindo fósseis, documentos históricos e artefatos de culturas indígenas, muitos foram perdidos no incêndio.
Após investigações, a Polícia Federal descartou a hipótese de incêndio criminoso. A causa apontada foi um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado no auditório.
Desde o incêndio, o Museu Nacional busca reconstruir seu acervo por meio do Projeto Recompõe, iniciativa que visa recuperar parte das peças perdidas. Com o apoio de instituições e doações de famílias, mais de 13 mil itens já foram incorporados à coleção.
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