Rubia Daniels viralizou nas redes sociais ao adquirir três casas na Itália por apenas 3 euros cada, totalizando R$ 16. Veja como comprar uma casa barata na Itália.
Em 2019, Rubia encontrou uma oportunidade única na cidade de Mussomeli, que estava lançando um projeto de reaproveitamento de propriedades abandonadas. Com uma população de dez mil habitantes, a região oferecia casas que necessitavam de reformas a preços abaixo do mercado. Essa descoberta despertou o interesse de Rubia em adquirir um imóvel na região.
No entanto, é importante destacar que a compra de casas abandonadas não é tão simples quanto parece. As propriedades adquiridas estão localizadas em regiões degradadas, muitas vezes dominadas pela máfia siciliana. Os novos proprietários são responsáveis pelos custos de reforma, geralmente com a ajuda de construtores recomendados.
Embora as propriedades tenham sido adquiridas por um valor simbólico, os novos proprietários precisam arcar com os gastos de reforma, estimados em cerca de 20 mil euros (aproximadamente R$ 110 mil) no caso de Rubia.
A iniciativa das “casas por um euro” ganhou adesão em toda a Itália em 2017 como parte dos esforços para recuperar propriedades abandonadas e atrair investimentos. Um dos motivos para essa iniciativa foi a ida de jovens do interior para as cidades nos últimos anos, deixando casas vazias nas áreas rurais. Além disso, proprietários com mais de uma residência também costumam aderir a essa prática para evitar os custos com impostos.
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Como comprar casas baratas na Itália?
Se você deseja adquirir uma casa por 1 euro na Itália, é importante cumprir alguns requisitos, que podem variar de acordo com o município. No entanto, existem algumas regras gerais a serem seguidas, como:
Elegibilidade: tanto cidadãos comunitários quanto não comunitários podem participar, desde que apresentem um plano de renovação ou melhoria no prazo máximo de 2, 3 ou 6 meses, dependendo da aldeia.
Uso da propriedade: geralmente é permitida a compra de uma casa por 1 euro para residência ou turismo residencial, mas é obrigatório comunicar a intenção à autarquia, que levará em consideração as diferentes necessidades ao atribuir as propriedades.
Custos adicionais: o novo proprietário é responsável pelo custo da casa, pelos gastos com a reforma, todas as taxas notariais e quaisquer taxas de transferência.
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