A falta de inseticida tem prejudicado a nebulização contra o Aedes Aegypti em Rincão. A cidade de pouco mais de dez mil habitantes registra 39 casos dengue.
O procedimento, que evita a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, não é realizado no município há cerca de um mês.
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A secretaria estadual da Saúde informou que, diante do atraso do Ministério da Saúde na entrega de inseticidas, abriu um processo para aquisição de 15 mil litros do produto para os meses de março, abril e maio, período de maior incidência das doenças relacionadas ao Aedes aegypti (veja o posicionamento abaixo).
A diretora de Vigilância em Saúde, Daniela Sales, disse que não há previsão de quando o serviço será retomado. “Atrapalha na interrupção da transmissão da doença”, disse.
NEBULIZAÇÃO
A nebulização ocorre quando é confirmado casos de transmissão. O procedimento é feito dentro do domicílio em um raio de 200 metros, cerca de nove quadras do caso confirmado.
“O fumacê não é indicado porque não vai atingir dentro do imóvel, ele age de uma forma mais geral”, explicou a diretora de Vigilância.
Com a falta de inseticida, as equipes da prefeitura intensificaram as visitas casa a casa e em pontos estratégicos.
“Estamos trabalhando por causa do cenário epidemiológico e cenário climático, que são propícios para a proliferação do mosquito”, explicou Daniela.
A diretora de Vigilância em Saúde disse ainda que, além das ações de prevenção, é fundamental que a população se conscientize.
“O principal criadouro são os recipientes que acumulam água, pote de alimento do cachorro, atrás das geladeiras mais antigas, o prato da planta e porta talheres, então que tem que fazer a higienização”, disse.
ENTREGA DE INSETICIDAS
A Secretaria Estadual da Saúde disse que iniciou na sexta-feira (17) a distribuição de inseticidas aos municípios. A expectativa é distribuir, ainda nesta semana, cinco mil litros do produto comprado de forma emergencial pelo valor de mercado.
A secretaria informou que segue solicitando agilidade do Ministério da Saúde quanto à normalização do envio do inseticida para atender a demanda dos municípios.
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