Após a prisão de um socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), na última terça-feira (07), em Araraquara, mensagens começaram a circular nas redes sociais atribuindo o caso erroneamente a outro servidor municipal.
Na última quarta-feira (08), o Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar) publicou um comunicado desmentindo a informação, repudiando as acusações e alertando que a prática, dependendo do contexto, pode ser considerada crime.
O homem que aparece nas mensagens é ex-marido de uma das diretoras do Sismar e atua no Samu de Américo Brasiliense. Para preservar sua imagem, ele comunicou a direção do sindicato que iria registrar Boletim de Ocorrência.
Leia a íntegra do comunicado AQUI.
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“O Sismar repudia veementemente as acusações falsas feitas contra o servidor municipal e se coloca à disposição para eventuais medidas que forem necessárias contra a divulgação das mentiras a seu respeito”, disse.
“[… ] infelizmente, sabemos que o impacto desse tipo de mentira compartilhada em redes sociais é muito maior do que a verdade depois revelada”, afirmou.
PRISÃO
Na última terça-feira (07), um socorrista do Samu foi preso pela Polícia Federal enquanto trabalhava. Segundo a prefeitura de Araraquara, ele responde pelo crime de homicídio.
Em nota, a administração municipal informou que o acusado foi contratado pela secretaria municipal de Saúde, em 2022, via concurso público e que apresentou toda a documentação necessária para sua efetivação, incluindo documento de antecedentes criminais.
Por se tratar de acusação de crime cometido fora do âmbito da administração pública, a Prefeitura reforçou aguardar a manifestação das autoridades incumbidas de investigar o fato para analisar e tomar as medidas legais cabíveis em relação ao ocorrido.
O Sismar também comentou a prisão, disse que repudia os crimes pelos quais é acusado e que apoia a operação da Polícia Federal.
“Obviamente, o Sismar repudia com ódio e nojo todos os crimes pelos quais o homem preso está sendo acusado e apoia a operação da Polícia Federal que resultou na prisão. O Sindicato também defende que o homem preso tenha um julgamento justo perante a Justiça e pague pelos seus crimes, conforme o código penal brasileiro, caso seja condenado”, afirmou.
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