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Araraquara registrou queda de 47% no número de acidentes fatais, entre os meses de janeiro a julho deste ano.
De acordo com dados do Infosiga, foram 12 acidentes fatais contra 23 registrados no mesmo período do ano passado.
Neste ano, a maior parte dos acidentes fatais foi por autolesão (4), automóvel (3), caminhão (3), ônibus (1) e outros (1).
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Para o secretário de Trânsito e Transportes de Araraquara, Nilson Carneiro, a redução de acidentes com maior gravidade e morte se deve ao investimento em sinalização vertical e horizontal das vias, além de outras melhorias no trânsito, como a troca dos semáforos, a inserção de lombadas e a troca de cerca de 300 placas de advertência e regulamentação por mês na cidade.
“Tivemos uma redução (de acidentes fatais) em função do maior controle de trânsito”, afirmou o secretário.
AUMENTO
Na contramão, o número de acidentes não fatais registra um aumento neste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. Foram 700 casos de janeiro a julho do ano passado, enquanto em 2023 os casos já chegam a 970.
A maior parte dos registros foi por colisões (386), choque (66), atropelamento (18) e outros (94).
Ainda em 2023, julho foi o segundo mês com maior número de acidentes não fatais, com 155 casos, ficando atrás apenas de junho, com 183.
A maior parte dos acidentes foi registrada em vias municipais – 78% – e somente 9, 6% em Rodovias. Outros 12% dos locais sinistros não foram identificados.
Os dias com mais ocorrências em julho foram quinta e segunda-feira, empatados com 14 acidentes em cada. A maior incidência dos sinistros de trânsito no mês foi no período da tarde, entre às 15h e 18h, com 36% dos acidentes. Os horários com mais registros foram às 17h (16), às 16h (15) e às 7h (14).
Para o professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola de Engenharia da USP de São Carlos, José Leomar Fernandes Júnior, há alguns fatores que contribuem para maior incidência de acidentes nestes horários, entre eles, a ansiedade, pressa, maior número de tráfego, e a mudança da luminosidade, que dificulta a visão do motorista.
“Eles (os horários) correspondem a pico, mas também maior ansiedade(..). O que acontece, a pessoa está perdendo hora para chegar ao trabalho, escola, tem maior pressa e por consequência maior velocidade. (…), a gente sabe que a velocidade está associada a maior risco e número de acidentes”, afirma Leomar.
“Também é um período de mudança de luminosidade, que pode ser um fator que agrave o número de acidentes. Em algumas situações você tem o crepúsculo”, finalizou.
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