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CotidianoAraraquarenses abraçam o Rio Grande do Sul e mobilizam doações; saiba como ajudar

Araraquarenses abraçam o Rio Grande do Sul e mobilizam doações; saiba como ajudar

Segundo Cidinha Silva, presidente do Fundo Social de Solidariedade, as doações devem seguir para São Paulo na próxima sexta-feira (10)

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Das mãos da coordenadora de educação, Fabiana Abi Rached Guimarães, chegaram as primeiras doações ao Fundo Social de Solidariedade de Araraquara na manhã desta segunda-feira (6). O local é um dos pontos organizados para receber donativos destinados às vítimas da tragédia que assola o Rio Grande do Sul.

Nas sacolas, Fabiana e a mãe colocaram agasalhos, roupas de cama e absorventes. Elas também providenciaram a doação de uma cesta básica.

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“Tudo o que a gente está vendo, acompanhando pelas reportagens. É uma coisa que eu participo bastante aqui em Araraquara, sempre que tem alguma campanha”, disse ela, que também tem parentes no sul do país.

Desde a semana passada, com o início das chuvas no estado, mais de 360 municípios e 873 mil gaúchos foram atingidos, deixando 150 mil pessoas fora de suas casas e 83 mortos, de acordo com a Defesa Civil do estado.

As imagens mostram cidades inteiras devastadas pela força das águas, crianças e idosos resgatados por barcos e helicópteros. Diante deste cenário, o governo gaúcho decretou estado de calamidade pública.

Segundo Cidinha Silva, presidente do Fundo Social de Solidariedade, o primeiro caminhão locado pela prefeitura deve seguir para São Paulo na próxima sexta-feira (10). De lá, as doações devem seguir em avião da FAB (Força Aérea Brasileira) até o Rio Grande do Sul.

“Quando acontece uma catástrofe desta proporção, a gente rema junto, não tem como ficar parado, olhando isto acontecer. O nosso povo é solidário e vamos dar este exemplo de novo”, disse.

Cidinha Silva – pres do Fundo Social

Neste momento, o Fundo Social está priorizando a doação de água mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal, e roupas íntimas. “Eu tenho certeza de que todo mundo tem alguma coisa que pode ajudar. Graças a Deus, estamos do lado que pode ofertar e não do que está precisando. Então, coloque o coração à frente e nos ajude a ajudar estas pessoas”, pediu Cidinha.

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Além do Fundo Social, a sede da Guarda Civil Municipal e a Casa dos Conselhos também são dos pontos de arrecadação, organizados pela prefeitura. Mas as ações se multiplicam na iniciativa privada e entre membros da sociedade civil.

Para ajudar as vítimas, o dentista Victor Gonçalves e a esposa fizeram doações de cestas básicas na sede da GCM. “Sempre tem pessoas que estão precisando mais em alguns momentos e neste momento é o pessoal do Sul que está precisando. É gostoso poder ajudar e se servir de incentivo para outras pessoas, melhor ainda“, comentou.

Victor Guimarães e a esposa doaram cestas básicas na sede da GCM (Foto: Milton Filho/ acidade on)

O empresário Matthews Canicoba organizou um grupo de WhatsApp e está mobilizando outras pessoas a fazer doações. O seu objetivo é arrecadar móveis, colchões e outros itens que devem ser utilizados na reconstrução das cidades.

“Quanto mais a gente conseguir propagar, gerar gatilho de empatia e esperança na humanidade, nas pessoas. Às vezes, a gente acaba perdendo a esperança na humanidade, mas tem muita gente que só precisa daquele empurrãozinho e a gente conseguiu despertar isso”, disse o empresário que conseguiu organizar diversos pontos de coleta.

Como as doações ao Fundo Social serão realizadas em paralelo à Campanha do Agasalho, serão priorizadas as vítimas da tragédia e, na sequência, as famílias em situação de vulnerabilidade social do município.

Fortes chuvas castigaram o Rio Grande do Sul nos últimos dias (Foto: Lauro Alves/Secom)

O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

No dia 26 de abril, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta de tempestades para o Rio Grande do Sul. Segundo os meteorologistas, três fenômenos climáticos ocorreram simultaneamente: corrente intensa de vento, corredor de umidade vindo da Amazônia e massa de ar quente no sudeste e centro-oeste.

Em quatro dias, choveu mais de 501 milímetros. Além da chuva volumosa e acima da média, as cidades mais atingidas foram construídas em uma área chamada de planície de inundação e são alagadas naturalmente com a elevação do nível dos rios.

Até o momento, a tragédia deixou ainda 111 desaparecidos e outros 291 feridos.

COMO DOAR?

  • Fundo Social de Solidariedade
    Rua Imaculada Conceição, 3885 – Vila Yamada
  • Guarda Civil Municipal
    Rua Nove de Julho, 3419 – Vila José Bonifácio
  • Casa dos Conselhos
    Avenida Portugal, 583 – Centro
  • Biblioteca Municipal
    Rua Carlos Gomes, 1729 – Centro
  • Sede da Secretaria de Esportes e Lazer/ Gigantão
    Avenida La Salle, s/n – Fonte Luminosa
  • Terminal Rodoviário de Araraquara
    Avenida Julio Ursulino Pedroso, 100, Box 15
  • Oka Eventos
    Rua Oswaldo Franchi, 316 – Jardim Bandeirantes
  • Rede de Farmácias DrogaVen
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Milton Filho
Milton Filho
Milton Filho é repórter da editoria de cidades do portal acidade on. Formado pela Universidade de Araraquara tem passagens pela CBN Araraquara, TV Clube Band e Tribuna Impressa. Acumula há quase 10 anos experiência com internet, rádio e TV.
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