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CotidianoChegada do inverno e isolamento social pioram falta de vitamina D

Chegada do inverno e isolamento social pioram falta de vitamina D

Endocrinologista Dra. Mariana Carvalho de Oliveira indica quais cuidados tomar durante a estação e como recuperar a quantidade ideal dessa substância

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Deficiência de vitamina D deve ser comprovada por meio da dosagem dos níveis da substância no sangue (Foto: iStock)

A vitamina D exerce uma função hormonal no metabolismo do cálcio, promovendo a saúde dos ossos, auxiliando na mineralização do esqueleto e na melhora da força muscular. A chegada do inverno leva à menor exposição das pessoas ao sol. Neste período de pandemia, em que se faz necessário o isolamento social, é comum que haja carência desta vitamina no organismo. 

Segundo a endocrinologista Dra. Mariana Carvalho de Oliveira, é preciso tomar cuidado durante a estação, pois é uma época em que acontece baixa exposição à luz solar, que é a maior fonte para produção e síntese desta vitamina. “É através da exposição aos raios UVB principalmente, que essa vitamina é sintetizada na nossa pele, sendo apenas 20% obtida através pela alimentação”, diz. 

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A especialista também explica que a vitamina D pode contribuir para a regulação do sistema imunológico, pois as células de defesa do corpo possuem receptores para a vitamina D. “O que alerta para a necessidade de reposição desta vitamina nos casos em que existe deficiência comprovada, já que a sua carência pode contribuir para o risco de quedas, fraturas e osteoporose”, comenta. 

A deficiência de vitamina D no organismo deverá ser comprovada por meio da dosagem dos níveis da substância no sangue e segundo a Dra. Mariana, sua reposição se dá via oral e o tratamento deve ser realizado por um médico especializado, pois níveis excessivos da vitamina podem causar intoxicação grave. 

“Uma das formas de prevenção da carência da vitamina D é a exposição à luz solar nos braços por ao menos 15-30 minutos diários (se não houver contra-indicação para a pessoa se expôr ao sol). A ingestão de alimentos ricos nessa sustância também pode auxiliar, como salmão, sardinha, atum, gema de ovo, shitake e óleo de fígado de bacalhau”, indica a endocrinologista.

Quem é Dra. Mariana Carvalho de Oliveira?
Nascida em Araraquara, formou-se em medicina pelo Centro Universitário Barão de Mauá, em Ribeirão Preto. É especialista em Clínica Médica e em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Atualmente, trabalha no Hospital Estadual de Américo Brasiliense (HEAB) e é professora e preceptora do curso de Medicina da Universidade de Araraquara (UNIARA), além de atender em seu consultório localizado na mesma cidade.

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