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CotidianoColunistasSituação do país só será superada após as eleições de 2022

Situação do país só será superada após as eleições de 2022

Sair da arapuca em que entramos pelo engodo de um suposto mito vai exigir muito esforço e amplo trabalho coletivo solidário

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Sem união não haverá força

 

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O agravamento da situação econômica, dada a aceleração inflacionária, pode ser interpretada como conjuntural. Há no presente período a retomada das atividades para recuperação das perdas acumuladas em 2020, a escassez de insumos e produtos, o câmbio favorável às exportações e a composição de estoques, tendo em vista o aumento sazonal de consumo de final de ano. Todos são fatores de pressão de demanda que certamente induzem à elevação dos preços. No entanto, mesmo que a inflação se estabilize nos previsíveis índices menores, o futuro comportamento econômico para o ano de 2022 não é alvissareiro para o Brasil. 

Os efeitos causadores disso são as eleições presidenciais e a instabilidade política, que relegou as reformas necessárias ao segundo plano. Em ambos o personagem causal é o Presidente da República Jair Bolsonaro. Houvesse, no entanto, esse atuado de maneira distinta nos últimos ano e meio no enfrentamento da pandemia, não seria hoje personagem político negativo, mas, ao contrário, positivo e de máxima relevância. 

Para tal certeza basta fazer a seguinte comparação. As medidas de isolamento social propiciaram na Nova Zelândia, desde o início da pandemia, a ocorrência de somente 28 mortes por Covid-19. Se tal número de mortes tivesse ocorrido proporcionalmente no Brasil, na relação entre população e óbitos, teríamos até a presente data 1.171 brasileiros que teriam perdido a vida. Número significativamente menor do que o atual, de mais de 600 mil. Vale, porém, destacar que qualquer número, por mínimo que seja, sempre será ruim. Vidas não são meros dados estatísticos. 

Sendo assim, se de fato o capitão dessa ação coletiva e de âmbito nacional de combate tivesse sido alguém com efetiva capacidade de governo, ou seja, mobilizadora e emuladora, seria esse visto como o líder que nas situações de crise fortalece e dá serenidade aos liderados para obter a vitória. Porém, para infortúnio geral, no lugar estratégico de mando estava quem não soube como atender ao seu papel. 

A lição aprendida, mesmo que a duras penas, é a de que quem será eleito em 2022 não poderá, nem deverá, ser falso líder gestado por imaginário e devaneio coletivo. Além de propostas claras e factíveis para redirecionar a nação para longe dos vinte anos de atrasos e descompassos, a nova presidência do País terá que governar por meio de forças agregadas, unidas por propósitos maiores e democráticos. 

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Sem força política, que possibilite um pacto nacional para promover o desenvolvimento social, ambiental, cultural e econômico que se faz urgente, estaremos todos “deixando como está para ver como fica“. Que a luz do saber e os neurônios prevaleçam ao invés de vísceras e rancores. Que a pátria seja mesmo amada com o devido respeito, carinho, ternura, afeto, solidariedade e empatia.

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