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*Com informações da EPTV
Calor e chocolate não combinam. E às vésperas da Páscoa, as confeiteiras de Araraquara usam diferentes estratégias para garantir a produção e entrega das delícias em perfeito estado.
Cinara Argenton Telarolli, por exemplo, tornou o gelo seu principal aliado nessa “batalha”. Não para a receita, mas para garantir que o ambiente esteja ideal para o preparo no calorão.
“Não tem condições. Não conseguimos mais trabalhar durante o dia e obrigatoriamente a trabalhamos praticamente na madrugada, pois não tem como”, disse.
As luvas também se tornaram acessórios ainda mais importantes. É que até mesmo o calor das mãos da confeiteira também contribui para derreter o chocolate dos ovos de Páscoa.
Depois de prontas, as cascas são colocadas em caixas e levadas para um quarto com ar-condicionado. Além do cuidado para produzir, é preciso atenção para transportar.
“Dentro do carro precisa estar dentro de uma sacola térmica, o próprio ar-condicionado do carro ajuda, porque se não é difícil chegar inteiro, como o cliente quer receber”, afirmou.
Outra dificuldade enfrentada pelos confeiteiros é na hora da temperagem do chocolate, uma vez que existe uma temperatura ideal para dar “ponto”.
Desde que começou a produzir ovos de Páscoa, há quatro anos, essa é a primeira vez que Adriana vai trabalhar em um ambiente climatizado e mais tranquilo.
“O ideal para você trabalhar com o chocolate é de 18 a 21 graus, então o mais próximo que você conseguir disso para garantir a sua produção é ideal. O que fazíamos era produzir as casquinhas e aí para elas não derreterem durante o dia usávamos isopor com uma caixa dentro e placas de gelo”, finalizou.