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CotidianoLoja Solidária é fonte de renda de artesãs de Araraquara

Loja Solidária é fonte de renda de artesãs de Araraquara

Há 15 anos, um grupo de mulheres artesãs vende produtos no Terminal de Integração de Araraquara

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Izabel faz tapetes de crochê, imãs e vários produtos artesanais (Foto: Amanda Rocha)

Na correria do dia a dia muitos podem não ter reparado, mas no Terminal Central de Integração (TCI) de Araraquara, um grupo de mulheres artesãs vende artesanato há mais de 15 anos. 

É a Loja Solidária, com produtos feitos pela Associação “Mãos que Criam”, composta por 14 artesãs da cidade. Elas se revezam no atendimento presencial e cuidam do espaço cedido pela Prefeitura de Araraquara. 

São utensílios para o lar e para bebês feitos caprichosamente por elas. Tapetes de crochê, mantas, chaveiros, pano de prato, móbile, imãs de geladeira, máscaras, bonecas de pano, biscuit, entre outros mimos. 

A artesã Solange Aparecida de Matos Santos tem 58 anos e há 20 anos trabalha com produtos manuais. Ela está desde o início na Associação e começou vendendo em frente à Praça Santa Cruz com outras mulheres. 

“Antes ficávamos em frente a Praça Santa Cruz com nossos espaços, depois montamos a Associação e também fazemos parte da economia solidária da cidade. Somos em 14 mulheres e damos muita força uma à outra, como uma família”, comentou.  

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Loja Solidária une artesãs de Araraquara no Terminal de Integração (Foto: Amanda Rocha)
Loja Solidária une artesãs de Araraquara no Terminal de Integração (Foto: Amanda Rocha)

FONTE DE RENDA
Solange explicou que para participar da Associação, a pessoa deve fazer artesanato e ter disponibilidade de ficar meio período na Loja Solidária revezando entre elas. 

“A maioria depende do artesanato, é nossa fonte de renda”, disse. 

A artesã Izabel Cristina Silva Sprenger, 60 anos, não fica um dia sem fazer crochê. Ela aprendeu a arte através de tutoriais do Youtube e tem se dado muito bem. Prova disso são os seus tapetes coloridos, passadeiras, jogo de cozinha, gorros e até imãs de geladeira. 

“Gosto de fazer artesanato e sinto falta se fico um dia sem fazer. Comecei a fazer crochê há três anos e muita coisa pego do Youtube, faço aulas e aprendo muita coisa por lá. Aqui é meu trabalho e eu complemento a renda de casa”, explicou. 

O trabalho artesanal leva tempo e muita dedicação. Um jogo de banheiro ou uma passadeira demora em torno de uma semana para ficar pronto. 

“Geralmente demora uma semana para acabar um tapete, por exemplo, mas depende do serviço e modelo do produto. O trabalho artesanal é trabalhoso e precisa ser valorizado”, apontou Izabel.  

Loja Solidária une artesãs de Araraquara no Terminal de Integração (Foto: Amanda Rocha)
Artesãs produzem bonecos de pano e de crochê exclusivos (Foto: Amanda Rocha)

Solange contou que muitas pessoas já conhecem o trabalho delas e vão até lá para comprar ou encomendar algo.
Mas sempre tem gente nova passando pelo Terminal que para e compra alguma lembrancinha. 

“Muita gente nos conhece e tem pessoas que vão até lá para comprar, outras estão passando pelo terminal, pegamos encomendas também, temos uma clientela razoável” comentou. 

As máscaras são os itens mais vendidos ultimamente, segundo a artesã Izabel.
“Nossos clientes são variados, tem uns que já vem sabendo o que quer, outros passam para levar uma lembrancinha. Temos vendido muitas máscaras”, disse.  

 

Loja Solidária une artesãs de Araraquara no Terminal de Integração (Foto: Amanda Rocha)
Máscaras são muito procuradas no Terminal de Integração (Foto: Amanda Rocha)

FAMÍLIA DE ARTESÃS
A família de Solange leva jeito para o artesanato. Tanto que sua filha, Graziele Santos, de 25 anos, também expõe na loja produtos de biscuit e crochê. E quem pensa que para por aí, se engana. A netinha Sofia, de apenas três anos adora ajudar a mãe e a avó com as massinhas de biscuit. 

“A Grazi sempre me viu fazendo artesanato e é uma coisa que ela gosta, sempre ajudou. Agora a Sofia também dá sinais de que vai seguir nossos passos. Ela adora ajudar a gente”, contou.

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