A denúncia feita ao Centro de Referência da Saúde do Trabalhador (Cerest) pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara (SISMAR) sobre a situação crítica das instalações e condições de trabalho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Araraquara é alvo do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Na última terça-feira (31), o MPT exigiu uma resposta da Prefeitura de Araraquara em 30 dias sobre a situação de irregularidades e eventuais regularizações no local.
Em novembro de 2021, SISMAR denunciou a situação crítica da Upa Central, e cobrou medidas de proteção à saúde dos servidores.
Relatório do Cerest assinado por um engenheiro em Segurança do Trabalho da Prefeitura atestou as más condições de trabalho e de estrutura.
“Fiação elétrica exposta, cupim em quase todas as portas, salas sem ventilação, infiltração nas paredes e até um contêiner servindo como “puxadinho”, são alguns dos principais problemas identificados pelo Sindicato”, apontou nota do Sindicato.
SITUAÇÃO CRÍTICA
Ainda de acordo com a nota, no relatório do Cerest, o engenheiro em segurança do trabalho chamou a atenção para o descumprimento de normas regulamentadoras de instalações sanitárias e de segurança nos serviços de saúde.
Falta de assento e tampo nos vasos sanitários, lixeiras, torneiras e pias inadequadas, além da falta de dispositivos com sabão e com papel toalha foram notados.
“É assustador, mas em meio à pandemia mais mortal dos últimos 100 anos, na principal unidade de urgência e emergência da cidade há, no mínimo, risco de incêndio, de acidentes com a mobília e de contaminação, mas a lista de problemas é enorme”, frisou o sindicato.
Em nota, a Prefeitura de Araraquara disse ter ciência da referida intimação e, responderá no prazo estabelecido.