Em meio à pandemia do novo coronavírus as repúblicas estudantis de Araraquara enfrentam cortes de gastos e perdas de moradores.
Araraquara tem cerca de cinco mil universitários morando na cidade, e durante a pandemia esse numero diminuiu, já que as aulas agora são a distância.
Muitos desses estudantes voltaram para as casas dos familiares, e como as aulas presenciais estão cada vez mais no futuro, os apartamentos e casas alugadas são devolvidas para as imobiliárias.
Mas o que fazer nos casos de repúblicas que possuem histórias, anos, ex alunos e vários moradores?
Conversamos com um morador de uma república de Araraquara que contou algumas situações e dificuldades, principalmente a financeira, que enfrentam durante a pandemia.
“Alguns moradores saíram e estamos reduzindo gastos em toda oportunidade. Tiramos regalias que a gente tinha e estamos nos adaptando a nova realidade. Não pensamos em fechar porque acreditamos que a história da república é grande e temos como meta passar por esse momento”, frisa.
Se enfrentar essa quarentena não é fácil quando você perde moradores que contribuíam financeiramente ajudando a diminuir os gastos faz tudo ficar pior.
Essa é a realidade de muitas repúblicas que agora lutam para reduzir gastos e se adaptarem a nova realidade que envolve menos moradores e mais trabalho.
‘Iniciamos a pandemia com 16 pessoas e estamos em 12 , estamos nos adaptando e claro que não tem como viver da mesma foram que antes. Temos nos isolado e ficado em casa. Enfim, é um desafio e em meio a tudo isso temos procurado solução, economizar no mercado, preços estão muito altos, e reduzir de gastos com água e luz”, conta.
Entre os gastos mais altos o aluguel está sempre em primeiro e nos casos extremos da pandemia, os republicanos precisam economizar muito mais.
“A gente chegou a negociar uma diminuição no valor no aluguel durante todo 2020, mas agora estamos tentando pra esse ano e proprietário não pretende diminuir valor do contrato. Estamos pensando em mudar, temos pesquisado porque estamos precisando diminuir os custos e encontrar alternativas”, expõe.
No final sabemos que essa realidade de economias e ficar em casa não é só das repúblicas universitárias.