A Avenida Maria Antônia Camargo de Oliveira, a Via Expressa, é conhecida como um rápido acesso para diferentes bairros de Araraquara, mas, de um tempo para cá, com o aumento no fluxo de veículos, a via tem sido alvo de reclamações.
Atualmente, são três faixas em praticamente toda a sua extensão que são ocupadas por carros em filas a perder de vista. Parece o cenário de trânsito em capitais, mas, na verdade, é em Araraquara, uma cidade do interior de São Paulo.
“Muito movimento de carros, uma loucura, você tem que andar perdendo hora do trabalho, bem terrível mesmo. Tem que sair cedo de casa. No final da tarde é impossível, terrível mesmo”, relatou um condutor “preso” no trânsito.
Somente em um dos cruzamentos, com a Alameda Rogério Pinto Ferraz, a estimativa é de que passem aproximadamente 40 mil veículos por dia. Nos horários de pico são três mil por hora, ou seja, cerca de mil veículos a mais em comparação com outros períodos.
“Para a saída do Centro, penso ser um pouco pior. Para a Vila, é um pouco mais tranquilo”, pontuou outra condutora que utiliza diariamente a Via Expressa.
O secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade Urbana de Araraquara, Nilson Carneiro, reconheceu que o cenário exige medidas. Uma delas, segundo ele, já foi tomada a partir dos semáforos que foram interligados a uma central para funcionarem de acordo com a movimentação de carros para dar maior fluidez.
Em nota, a secretaria de Comunicação da Prefeitura informou que a Via Expressa é monitorada por vídeo e possui radares fixos nos dois sentidos para tentar inibir as infrações de trânsito e, consequentemente, acidentes. A administração municipal explicou ainda que a Avenida recebe o reforço na fiscalização com a instalação de radares móveis e nos principais cruzamentos existem faixas exclusivas de paradas para motociclistas na frente de outros veículos (Com informações da EPTV Central).