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EconomiaLojistas mantêm vendas por WhatsApp mesmo com flexibilizações

Lojistas mantêm vendas por WhatsApp mesmo com flexibilizações

Ferramenta que se popularizou na pandemia ainda representa de 10% a 30% das vendas

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Amanda Franco não abre mão das vendas pelo WhatsApp (Foto: Milton Filho)

A alternativa veio para ficar. A Amanda Franco é gerente de uma loja de vestuário, que não abre mão das vendas pelo WhatsApp. 
 
“A gente acaba atendendo o pessoal que trabalha, que não tem tempo de vir na loja ou fica ainda fica receoso de vir por conta da pandemia”, explica.  

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A ferramenta que ganhou força em meio às medidas restritivas impostas pela pandemia, hoje, ainda representa 15% das vendas.  

“O pessoal voltou a procurar a loja física, por conta de algumas facilidades, como a de provar a roupa. Entretanto, ainda temos um grande número de pessoas que compra pelo WhatsApp”.   

A Karina Isaac é gerente de uma loja de cosméticos que já utilizava o aplicativo, mas que viu a demanda disparar em meio à pandemia chegou a receber mais de mil mensagens em um único dia.  

Foi preciso informatizar o sistema. Antes eram dez computadores, hoje, são seis, mesmo depois das flexibilizações. As vendas pela internet já representam 30% do total.  

“Mesmo abrindo a loja, essa demanda continua, em um proporção um pouco melhor, mas esse tipo de atendimento continua grande. As pessoas gostam de receber foto ou saber o preço dos produtos, deixando o atendimento mais personalizado”, conta.  

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O comércio de Araraquara já está funcionando sem restrição de horário e capacidade há algum tempo. Mas a venda por aplicativo, com entrega em casa, caiu no gosto do freguês.  

A fisioterapeuta, Juliana dos Santos, de 41 anos, não abre mão desta comodidade. Ela explica que compra praticamente tudo pelo WhatsApp. 

“90% das compras que estou fazendo, é pelo WhatsApp. O tempo que tenho para ir até lá, comprar roupa, acaba sendo um transtorno, pois tenho trabalho em casa e tenho duas crianças”, explica.  

O consultor do Sebrae, Luis Felipe Navarro, diz que as vendas por aplicativo cumpriram um papel importante na pandemia e que vão continuar cumprindo.  

“Nós sempre orientamos nossos clientes a ficarem atentos na conveniência do cliente, no ganho do tempo, no benefício da escolha, da pesquisa. É uma tecnologia que o empreendedor local precisa continuar potencializando, principalmente porque as pessoas se acostumaram a ter essa vantagem”.  

Para Nathália Pio, supervisora de uma perfumaria, embora represente um pequeno percentual, as vendas pelo aplicativo preenchem uma lacuna de clientes que buscam por comodidade.  
Hoje, esta modalidade representa 10% das vendas. 

“Pessoas que normalmente trabalham também no comércio e o horário é corrido para vir buscar, além de pessoas com mais idade, que preferem que o produto seja entregue em casa”, finaliza.
 

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Gabriela Martins
Gabriela Martinshttp://www.acidadeon.com/araraquara
Editora do ACidade ON Araraquara e São Carlos, está no portal desde 2018. Formada há 13 anos, atuou como repórter da Tribuna Impressa de Araraquara por mais de sete anos e tem experiência em marketing em mídias digitais -gabriela.martins@acidadeon.com
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