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Atacante de Araraquara vive expectativa de disputar a quarta Copa do Mundo

Bia Zaneratto analisou a vida dentro e fora das quatro linhas, sua relação com a família e a incerteza de ser convocada após lesão às vésperas do mundial

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Natural de Araraquara, Bia Zaneratto vai disputar sua quarta Copa do Mundo (Foto: Thais Magalhães/CBF)
Natural de Araraquara, Bia Zaneratto vai disputar sua quarta Copa do Mundo (Foto: Thais Magalhães/CBF)

Nascida em Araraquara, a atacante Bia Zaneratto vive a expectativa de jogar sua quarta Copa do Mundo. Aos 29 anos, a atleta é uma das 26 convocadas pela Seleção Brasileira na luta pelo primeiro título mundial, a partir desta quinta-feira (20), na Austrália e Nova Zelândia.

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Em entrevista à CBF TV, a Imperatriz – como é conhecida pelos torcedores -, falou sobre a vida dentro e fora das quatro linhas, sua relação com a família, a morte de sua avó e sua expectativa em disputar mais uma Copa com a camisa das Guerreiras Brasileiras.

“A Bia Zaneratto é uma menina que sempre sonhou em jogar futebol, mas nunca teve a certeza de que chegaria onde está hoje. É uma mulher realizada por toda a sua trajetória, dificuldades e superação que teve para chegar ao momento atual”, introduziu.

“Como jogadora, [a Bia] é uma mulher que conseguiu vencer muitos obstáculos e hoje também poder ir para o quarto mundial é gratificante, pois mostra toda a minha evolução como atleta, como preparação, de tudo o que fazemos no nosso dia a dia”, completou.

 

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Apegada aos familiares, Zaneratto ressaltou a importância deles em sua vida pessoal e profissional. “[Família] é minha base, meu porto seguro, sempre foram eles que estiveram comigo em todos os momentos. As pessoas muitas vezes veem as partes boas das conquistas, mas no dia a dia, as dificuldades são apenas eles [que vivenciam]”, apontou.

 

 

Bia Zaneratto mostra tatuagem em homenagem à avó, vítima da covid-19 (Foto: Reprodução CBF TV)
Bia Zaneratto mostra tatuagem em homenagem à avó, vítima da covid-19 (Foto: Reprodução CBF TV)

Após passagens por diferentes clubes brasileiros, rodar o mundo com a Seleção Brasileira Feminina em competições desde a categoria Sub-17 e quase dez anos atuando no futebol chinês, Bia Zaneratto disse ainda sofrer com a distância de casa e da família.

“Meu desafio sempre foi estar distante da minha família, pelo fato de me propor a isso, mas, ao mesmo tempo, saber das dificuldades de estar longe deles por ser muito apegada a eles. E também pela conexão com a minha avó”, revelou a camisa 16 do Brasil.

“Perdi ela [avó] por conta da pandemia e coincidentemente estava no lugar onde foi o epicentro, em Wuhan [na China], e nesse meio tempo a perdi. Foi uma das piores dores da minha vida, foi a pessoa que sempre busquei o melhor para ela e, de repente, não tinha mais. Isso me machucou bastante, foi difícil aceitar”, completou a Imperatriz.

 


 
 
 

 

 

Considerada uma das atletas mais experientes no atual elenco comandado por Pia Sundhage, Bia Zaneratto relembrou a participação brasileira nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Na oportunidade, o Brasil ficou na quarta posição e a equipe foi abraçada pelos brasileiros.

 

“Não tem como não falar do Rio 2016, no nosso País, e por marcar gols logo na estreia e ter minha família presente. Foi algo especial, só de lembrar eu me arrepio, aquela sinergia que podemos viver, acho que o futebol feminino merece aquele cenário, de estádio lotado e por detalhes não conquistamos uma medalha naquele período”, considerou.

 

“Estamos caminhando a passos avançados. Sabemos que ainda falta muita coisa para estarmos no topo do que realmente a modalidade merece, mas me lembro com muito carinho daqueles jogos olímpicos de 2016 pela emoção de estar no Brasil e viver tudo perto da minha família”.

 

 

Bia Zaneratto sofreu lesão às vésperas de convocação e quase ficou fora da Copa (Foto: Thais Magalhães/CBF)
Bia Zaneratto sofreu lesão às vésperas de convocação e quase ficou fora da Copa (Foto: Thais Magalhães/CBF)

Em abril deste ano, após a partida da Finalíssima, contra a Inglaterra, Zaneratto lesionou a panturrilha e virou dúvida na convocação de Pia Sundhage para a Copa. Segundo a Imperatriz, houve ansiedade devido à incerteza e, depois, celebração por ser chamada.

“Foi muito difícil estar aqui. Por mais que tenha vivido outras Copas do Mundo, é a minha quarta, mas me lesionei pouco antes da convocação, então a ansiedade foi lá para cima em um grau que não consigo descrever. Toda a minha família também pôde ver toda essa indecisão e essa emoção de ser convocada ou não, estava muito ansiosa, mas me dediquei para estar aqui e viver esse momento, que é o mais especial”, analisou a Imperatriz.

O Brasil está no grupo F da Copa do Mundo, ao lado de França, Jamaica e Panamá. A estreia das Guerreiras Brasileiras acontecerá na próxima segunda-feira (24), no estádio Hindmarsh, na Austrália, contra a seleção panamenha, às 8h, com transmissão da EPTV Central.

 

“Tento dentro como fora de campo, o importante é estarmos ligadas e conectadas umas com as outras, mesmo que existam amizades íntimas, mas estar todo mundo conversando, trocando ideia, e sempre pensando no melhor para a equipe”, finalizou.

 

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