Os ingressos para o show do rapper Emicida estão esgotados em Araraquara. Tanto as vendas on-line, quanto a presencial duraram pouco na última terça (4) e quarta (5), respectivamente. A apresentação do artista paulistano ocorre no Sesc, na próxima quinta-feira (6).
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Emicida trará ao público os sucessos do trabalho AmarElo, lançado em 2019, que venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa daquele ano. O álbum esteve nas principais listas de melhores discos.
EMICIDA
Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, começou a dar os primeiros passos no rap lá pelo ano de 2006. Se tornou a principal referência da sua geração no rap e criou, ao lado do irmão, Evandro Fióti, uma empresa – a Laboratório Fantasma –, que também é responsável pelo agenciamento artístico de outros nomes da cena musical nacional.
Com o lançamento da primeira mixtape, Pra Quem Já Mordeu um Cachorro por Comida Até que Eu Cheguei Longe (2009), produzido de forma artesanal e vendido (por ele) a dois reais nas ruas o levou aos principais festivais do Brasil e do mundo, incluindo Rock in Rio, Roskilde (Dinamarca) e Coachella (EUA).
Com seu primeiro disco de estúdio, O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui (2013), ganhou notoriedade para além do nicho do rap. O mesmo se deu com o sucessor Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa (2015), que inspirado em uma viagem por Angola e Cabo Verde, trouxe participações de nomes do calibre de Caetano Veloso e Vanessa da Mata e foi indicado ao Grammy Latino – a outra indicação de Emicida à premiação foi com a música “A Chapa É Quente”, do projeto Língua Franca (2017), parceria em que ele, Rael e os rappers portugueses Capicua e Valete celebram a língua comum entre os dois países.
Em 2018, quando lançou o seu primeiro DVD ao vivo e em 2019, ano em que a LAB completou 10 anos, Emicida conseguiu olhar pra trás com êxito, tendo o entendimento do tudo o que foi feito até aqui: um experimento social que ainda está em construção. Lançou o projeto de estúdio AmarElo, que venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa e elevou o artista ao panteão da música brasileira. Usando o rap como fio condutor, Emicida somou o clássico ao moderno em uma incursão que ele ousa chamar de neo-samba, também responsável por elevá-lo ao mesmo patamar dos grandes mestres.
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