O administrador público, de 28 anos, Marcelo Fonseca (Democratas), é o novo prefeito de Trabiju. Ao todo, ele teve 756 votos, neste domingo (03), contra 506 de Ana Cláudia Tavoni (PV).
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 97,15% dos eleitores aptos, ou 1.262 pessoas, compareceram as urnas para participar das eleições suplementares. 29 votos foram contabilizados como nulos, enquanto oito eleitores optaram por votar em branco.
PARA RELEMBRAR
A indefinição em Trabiju começou com a impugnação da candidatura do ex-prefeito Maurilio Tavoni Junior, o Juca Tavoni (MDB), pela Justiça Eleitoral. Por conta disso, o presidente da Câmara Giovani Ferro (Democratas) é quem está à frente do Executivo.
Em 24 de novembro, os votos do político foram anulados pelo TRE. Ele disputou a eleição mesmo com a candidatura impugnada pela justiça. Como o processo ainda não havia sido jugado, o nome dele aparecia na urna.
Juca Tavoni obteve 689 votos, ou seja, 50,81% do total. A disputa foi com Marcelo Rodrigues Fonseca que ficou em segundo lugar com 667 votos, e que volta a disputar a prefeitura.
O código eleitoral prevê eleições suplementares em situações excepcionais, entre elas, quando há nulidade de votos que atinja mais da metade da votação para os cargos majoritários. Ou seja, como a candidatura foi indeferida, os votos não foram contabilizados.
Segundo o TRE, Juca Tavoni teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) quando prefeito do município, em 2012. Para evitar a cassação, ele renunciou ao cargo quando havia sido instaurada comissão parlamentar de inquérito pela Câmara Municipal.
Inicialmente as novas eleições aconteceriam no dia 7 de março. Mas acabou adiada para 4 de julho e, depois, para 1º de agosto. Agora, foi marcada pela quarta vez e será no próximo dia 3 de outubro. Todas as alterações tiveram como justificativa a pandemia da covid-19.