Pela segunda vez, o leilão presencial para venda da atual sede da Guarda Civil Municipal, no bairro Santa Angelina, em Araraquara, terminou sem nenhum interessado. A nova data para os lances foi publicada em Ato Oficial nesta quarta-feira (25).
Inicialmente, o edital previa a abertura dos envelopes com as propostas para 22 de setembro. Como não houve nenhuma manifestação, o leilão foi adiado para a última terça-feira (24). Mais uma vez sem interessados, foi remarcado para o dia 27 de novembro.
A sede da GCM ocupa uma área de 14,2 mil m² e foi avaliada em pouco mais de R$ 7 milhões. Pelas regras, o lote será arrematado pelo interessado que der o maior lance acima deste valor.
No leilão consta ainda uma área ao lado, no Jardim Dom Pedro I. O terreno mede pouco mais de 2,8 mil m² e está avaliado em R$ 700 mil.
AVAL DOS VEREADORES
A venda dos imóveis foi aprovada pela Câmara, em agosto do ano passado. Na ocasião, o município argumentou que, após a realização de levantamento, constatou-se que alguns imóveis “estão localizados em regiões que já se encontram servidas de equipamentos públicos ou não se mostram necessários, ou mesmo relevantes, à execução das políticas públicas de competência do município.”
“Ademais, alguns dos imóveis mencionados tem sido objeto de despejo de lixo e entulho. Sendo que, inclusive na epidemia de dengue que se abateu sobre Araraquara no ano de 2022, identificou-se que tais terrenos vazios, por serem alvo de despejo de inservíveis, configuram focos de proliferação de animais peçonhentos e vetores de transmissões de doença, inclusive o ‘Aedes aegypti'”, pontuou o município.
NOVA SEDE DA GCM
Com a venda, a prefeitura de Araraquara pretende construir a nova sede da GCM. Mas o valor a ser investido e a localização ainda não foram definidos.
Em resposta a requerimento da vereadora Luna Meyer (PDT), o secretário municipal de Segurança Pública, Coronel João Alberto Nogueira Junior, disse que ainda “não há orçamento previsto, pois dependerá do valor apurado na venda do espaço público atualmente ocupado pela GCM” e que “a escolha da localização da nova sede deverá se pautar pelo interesse público, segundo os princípios que regem a administração pública”, respondeu.
