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Vereadores de Araraquara aprovaram nesta terça-feira (10) um projeto de lei que aumentou em 29,62% o salário dos secretários municipais que atuam na Prefeitura. Com isso, os vencimentos dos indicados pelo prefeito saltaram de R$ 8 mil para R$ 10,3 mil.
Diferentemente do reajuste nos subsídios dos vereadores, aprovado na semana passada, o salário dos secretários passa a valer imediatamente. Com isso, os 17 secretários municipais podem receber o montante a partir da folha de pagamento seguinte à da sanção do projeto.
Aprovado em votação simbólica, apenas quatro vereadores se manifestaram contra o texto: Marcos Garrido (Patriota), Rafael de Angeli (PSDB), Lucas Grecco (União Brasil) e Lineu Carlos de Assis (Podemos). Outros 13 vereadores votaram a favor da medida.
O reajuste nos salários dos secretários municipais terá um impacto de R$ 40,2 mil por mês no orçamento municipal, o que equivale a R$ 483,4 mil ao ano. Com a aprovação na Câmara Municipal, a medida agora segue para a sanção do prefeito Edinho Silva (PT).
Inicialmente, havia previsão de votar também o salário do prefeito e do vice-prefeito, mas houve entendimento de votar apenas secretários porque o salário de prefeito passará a valer somente a partir do próximo mandato, em 1º de janeiro de 2025, assim como ocorre com os vereadores.
DECLARAÇÃO DE VOTO
Após a votação da proposta, diferentes parlamentares usaram da declaração de voto para explicar o que motivou seus posicionamentos. O primeiro deles foi Marcos Garrido, que justificou ter votado contra devido ao entendimento de que a medida é inconstitucional.
Lucas Grecco disse que seu voto contrário seguiu a lógica usada para o reajuste dos subsídios e aproveitou para reclamar dos secretários que não atendem aos pedidos dos vereadores. Ele apontou que vários secretários “não estão cumprindo suas responsabilidades”.
Por sua vez, o vereador Lineu Carlos de Assis ressaltou que votou contra a proposta porque considera que os reajustes concedidos aos servidores municipais foram os “piores da história de Araraquara”. “Os funcionários não tiveram reposição da inflação, e, por exemplo, os motoristas do SAMU não estão sendo beneficiados. Portanto, neste caso, trata-se de mais um aumento imoral”, pontuou o vereador.