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PolíticaVereadores de Araraquara defendem democracia e resultado das urnas

Vereadores de Araraquara defendem democracia e resultado das urnas

Parlamentares criticaram os atos golpistas e antidemocráticos que sucederam às eleições do último domingo (30).

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Vereadores defendem democracia durante sessão (Foto: Amanda Rocha/ acidade on) 
Vereadores defendem democracia durante sessão (Foto: Amanda Rocha/ acidade on) 

Democracia foi a palavra mais utilizada pelos vereadores de Araraquara durante a sessão da Câmara desta semana. Os parlamentares reforçaram o resultado das urnas e criticaram os atos golpistas e antidemocráticos que sucederam às eleições do último domingo (30).

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Desde a confirmação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rodovias estaduais e federais foram bloqueadas por manifestantes, inclusive, uma alça de acesso à Washington Luís (SP-310), em Araraquara.

Durante a sua fala, o presidente da Câmara, vereador Aluisio Braz (MDB), destacou a importância do regime democrático e da autocrítica dos derrotados. 

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“Eu não vou ficar chovendo no molhado. Nas minhas orações já está o novo legado do presidente Lula. Ele vai ser nosso presidente. Tomara que Deus ilumine, fortaleça todo Ministério porque as pessoas precisam de emprego, paz. O processo eleitoral precisa ser a festa da democracia, não o medo de sair para votar, não aceitar o resultado das urnas. A eleição tem um ciclo”, disse.  

“As pessoas não entenderam que fazer vídeo agredindo, ameaçando a família, ameaçando o resultado das urnas: ‘quando é para mim tudo bem, quando não é está errado’. Se este resultado das urnas, que é a primeira vez que um presidente em mandato não é reeleito, com a máquina, com tudo, não servir de lição para algumas pessoas, não seremos nós aqui falando. Tá dado resultado. Quem quiser fazer uma autocrítica que faça, quem não quiser é o lenço”, concluiu.

O vereador Edson Hel (Cidadania) falou que o país só se desenvolve em paz, com democracia e com o bom andamento das instituições.

“Que os agentes eleitos no Congresso Nacional, nos comandos dos Estados e no Executivo Nacional tenham a compreensão, no momento delicado que vivemos, que possam com o máximo zelo unificar o nosso país para que o progresso do nosso povo possa se consolidar, fazendo assim com que todos os setores, principalmente, os mais necessitados, possam se beneficiar”, afirmou.

A vereadora Filipa Brunelli (PT) elencou o que chamou de retrocessos do governo Jair Bolsonaro (PL) e reforçou o seu compromisso com a democracia e as pautas sociais.

“Bolsonaro e o bolsonarismo precisam ficar apenas nos livros de história, empoeirados em uma estante, sem espaço no Brasil que almejamos: um Brasil sem fome, que acolhe, protege e respeita os diferentes, que valoriza seu povo e, acima de tudo, seus recursos naturais. Ou seja, uma verdadeira Pátria mãe gentil”, disse.

“Vocês terão que lidar com mais esta frustração, lidar com esta tara que vocês têm pelo coturno, lidar com esta tara que vocês têm por um regime antidemocrático, um regime militar, que jamais voltará a se instaurar neste país a depender das forças democráticas e das instituições constituídas democraticamente”, concluiu a parlamentar.

O vereador Gerson da Farmácia (MDB) também apelou pelo respeito à soberania do voto popular. “As pessoas têm que aprender porque a democracia é isso: você vai para a urna e o que teve o maior voto é o eleito. Esta eleição acabou e terão outras e outras. As pessoas têm que parar e pensar que as coisas não são assim não. A democracia é isso: você tem dever e obrigação. E a obrigação é acompanhar a democracia”, resumiu. 

Guilherme Bianco (PCdoB) destacou o trabalho realizado durante a campanha e disse que os bloqueios e manifestações são promovidos por “meia-dúzia de golpistas”.

“Efetivamente, o que se colocava na disputa era a verdade contra a mentira, o amor contra o ódio. A gente viu no domingo, durante eleição, mais de 600 operações feitas pela PRF [Polícia Rodoviária Federal], descumprimento as ordens do Tribunal Superior Eleitoral, em cidades onde o nosso cidade tinha obtido mais de 60% dos votos no primeiro turno. Foi uma tentativa clara de impedir que o eleitor fosse às urnas. E a gente alertava que não era a vitória de uma chapa, mas a vitoria da democracia”, começou.

“Agora, é hora de cada democrata se levantar em defesa da urna, independente, de quem você votou, porque em 2018, quando nós perdemos, a gente reconheceu a eleição, não foi para a rua fazer confusão, baderna e nem para puxar ato armado […] A democracia venceu, a soberania popular deve ser respeitada”, concluiu.

Para a vereadora Luna Meyer (PDT) o resultado da eleição foi uma vitória da democracia, que deve ser celebrada.

“Então, vocês precisam aceitar que este é o governo que temos, que temos que dialogar, independente, das nossas diferenças. O que não pode ser mantido é a falta de diálogo e, infelizmente, o governo anterior falhou muito nisso: era um governo que não conversava, que era fechado numa bolha, que era a única coisa que importava […] Por favor, vamos aceitar a democracia, sem violência e sem ódio, porque sem diálogo, seja com o Tarcísio, seja com Lula, a gente não vai a lugar nenhum”, pediu.

O líder do governo na Câmara, vereador Paulo Landin (PT) afirmou que a vitória do presidente Lula representa o fortalecimento da democracia brasileira.

“Representa a vitória daqueles que construíram propostas para o Brasil, propostas baseadas no diálogo, na cooperação entre pessoas que pensam diferente e que, desta forma, contribuíram amplamente para este processo que trouxe Lula de volta à presidência. É urgente que recuperemos a paz, a civilidade do Brasil, que a fome que atinge cerca de 33 milhões de brasileiros e brasileiras seja combatida, que tenhamos um processo de nação que combata o desemprego, a inflação, a desigualdade – alinhados aos desafios globais, como a crise climática e ambiental”, destacou. 

“Que a frente pela democracia se torne cada vez mais ampla para que, com a união e o diálogo, seja possível construir um Brasil mais justo, humano e solidário”, concluiu.

Já o vereador Rafael de Angeli (PSDB) utilizou a sua fala para fazer uma crítica ao PT e manifestar apoio ao governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“O estado de São Paulo é forte porque nunca foi governado pelo PT. Como eu já falei aqui: se der o deserto do SAARA para o PT em três anos estará sem areia. O Estado de São Paulo é forte porque foi governado pelo PSDB por 28 anos, por isso nós temos o Estado mais forte do Brasil”, começou.

“Haddad perdeu para prefeito, foi o pior prefeito que São Paulo já teve, perdeu para presidente, governador. Uma dica para o PT: coloque sempre o Haddad como candidato. Tarcísio você tem o apoio do nosso mandato como governador do estado de SP”, concluiu.

A deputada estadual eleita, a vereadora Thainara Faria (PT), reforçou que é preciso reunificar o país e que os políticos governem para todos. 

“Além de derrotar este que está na presidência, nós precisamos derrotar este sentimento de ódio que se instaurou no nosso país chamado Bolsonarismo. O Bolsonarismo é violento, ataca e mata as pessoas. […] Este país precisa de um presidente da paz, de uma pessoa que consiga conversar com o diferente, e consiga caminhar para o mesmo rumo. […] A política serve para dialogar com os diferentes e encontrar um caminho comum para governar pela paz, pelo amor, pela não violência e acima de tudo para o povo”, falou. 

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