Após duas horas de sessão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) formou maioria e aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a covid-19, na noite da última terça-feira (22).
O órgão autorizou o uso dos imunizantes produzidos pela Pfizer para proteger contra as subvariantes da Ômicron do novo coronavírus. A dose de reforço será aplicada após a última dose, em pessoas a partir de 12 anos.
Os imunizantes bivalentes terão frascos na cor cinza para facilitar a identificação. As vacinas da Pfizer usam a tecnologia do RNA mensageiro, em que uma parte da proteína spike, responsável pela fixação do vírus nas células, é injetada para estimular a produção de anticorpos.
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Caberá agora ao Ministério da Saúde comprar as vacinas bivalentes. Atualmente, a pasta tem um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da Pfizer a serem entregues a partir deste ano.
O acordo prevê o acréscimo de 50 milhões de doses, inclusive, imunizantes atualizados ou pediátricos, caso o ministério peça.
USO DE MÁSCARA
A Anvisa também decidiu pelo uso obrigatório de máscara em aviões e aeroportos. A exigência começa a valer na sexta-feira (25), três meses após a sua liberação.
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, explicou que o tema das máscaras em aviões voltou a ser debatido depois de a agência ter recebido manifestações de especialistas e entidades como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).