Matão voltou a exigir o uso de máscaras em locais fechados. A mudança consta em decreto que foi publicado nesta sexta-feira (10).
De acordo com documento, a medida foi adotada diante do aumento de casos na cidade. Nos últimos 10 dias, foram 120 registros da doença.
Com o novo decreto, o uso da máscara se torna obrigatório durante a permanência ou circulação em ambientes fechados, públicos ou privados, e também nos veículos de transporte de passageiros, coletivos ou não.
Segundo o secretário de Saúde de Matão, Ademir de Souza, o aumento de casos da doença na cidade exigiu a adoção da medida.
“O comitê de análise e acompanhamento da situação da covid-19, reunido na semana passada, fez a recomendação do uso da máscara nos locais fechados”, explicou o secretário.
“Muito mais do que penalizar as pessoas em função do que pode ser considerado descumprimento de lei, de regra, é a conscientização”, completou.
Segundo Boletim Epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (10), Matão soma 9.584 casos confirmados de covid-19, incluído 225 óbitos.
No Hospital Carlos Fernando Malzoni, 12 pacientes estão internados, sendo dois em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Das hospitalizações, sete são moradores de Matão.
OUTRAS MEDIDAS
Os profissionais que trabalham em bares, restaurantes e similares, ou aqueles que manuseiam alimentos, deverão permanecer com a máscara de proteção facial durante todo período de execução de sua atividade.
O documento recomenda ainda o distanciamento de no mínimo um metro entre as pessoas em quaisquer locais ao ar livre, abertos ou parcialmente fechados, além da disponibilização e o uso de álcool em gel e todas as outras medidas preventivas de contágio.
O secretário ressaltou que, embora o processo de vacinação esteja avançado na cidade, as medidas de precaução ainda são necessárias por conta do aumento de casos. Atualmente, 88% da população concluiu o esquema vacinal e 64% tomaram as doses de reforço.
“No caso de contaminação, você tem uma situação menos grave dos efeitos da doença, mas tomar a vacina não quer dizer que não contamina e transmite o vírus”, finalizou Ademir de Souza.