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Ferroviária e Corinthians celebraram um bom jogo de futebol

A Ferroviária virou o jogo, demonstrando que os deuses e deusas do futebol escrevem certo por linhas tortas

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Ferroviária recebeu o Corinthians, na Arena da Fonte, nesta terça (13) (Foto: Divulgação)

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Apesar das polêmicas de arbitragens, que nada tem a dizer sobre futebol, ontem (13), Ferroviária e Corinthians celebraram uma boa partida de futebol.

No primeiro tempo, o Corinthians viveu sua melhor versão em toda a temporada. A Ferroviária, que não abdica da transição rápida e do contra-ataque, optou por marcar o seu adversário em bloco baixo, “esperando” no campo de defesa. Com isso, Xavier e Camacho tiveram o espaço que precisavam para organizar a saída de bola. Quando os jogadores da Locomotiva se adiantavam para tentar o desarme, o passe era feito e encontrava Luan, livre entre os meio-campistas e defensores afeanos.

Nesse cenário, o Corinthians exigiu três defesas importantes de Saulo, como também o chute de Otero foi barrado pelo travessão.

A produção ofensiva do Timão dependeu, fundamentalmente, do talento de Luan, que há tempos não fazia uma boa partida. Na Fonte Luminosa, jogou como se sente mais à vontade: um meia-atacante que se movimenta livremente, em busca de tabelas e aproximações.

Não vejo razões para que Mancini não insista com Luan no time titular. Isso significa, necessariamente, dar continuidade ao jogador mesmo quando a oscilação acontecer.

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Na segunda etapa, a Ferroviária foi superior. Ao mudar seu comportamento defensivo, pressionando a saída de bola do Corinthians, a Ferrinha conseguiu impedir que o alvinegro completasse sua transição para o campo de ataque. Entretanto, a partida foi de absoluto descontrole. Nenhuma das equipes conduziu os rumos da etapa final com a posse de bola, ou ditou o ritmo da peleja sem ela.

Enquanto a Locomotiva pressionava o Corinthians ainda em seu campo de defesa, recuperando a bola para seus atacantes agredirem o espaço em velocidade (por isso, Rogério no lugar do artilheiro Bruno Mezenga), o Corinthians, quando vencia a pressão, encontrava a linha defensiva grená extremamente exposta. Assim, a partida se tornou uma correria desvairada pelos espaços abertos do campo.

Nesse sentido, apostando no descontrole, Pintado fez duas alterações que simbolizaram o jogo no segundo tempo: saíram Zanocelo e Renato Cajá, os regentes do meio-campo, para as entradas de Yuri e Hygor. Com isso, a Ferroviária mudou sua plataforma tática para o 4-2-4, em que Higor Meritão e Yuri compuseram o meio-campo, enquanto Felipe Marques pela esquerda, Hygor pela direita, e Rogério e Everton Britto por dentro, completavam o ataque. O objetivo era intensificar ainda mais a agitação alucinada da partida. Nesse momento, surge o gol de empate.

Aliás, é impossível falar sobre os gols do jogo sem mencionar as confusões da arbitragem. O gol de Éverton Brito foi mal anulado, já que o movimento de Xandão (em impedimento) não interfere na trajetória da bola, assim como Cássio já havia saltado para fazer a defesa antes de Xandão se mover. Já o gol corintiano, em uma linda assistência de Luan para Camacho, foi irregular, tendo em vista que João Victor deixou a bola sair pela lateral na origem do lance.

Contudo, a conexão Hygor-Higor e a belíssima cobrança de falta de Xandão possibilitaram que a Ferroviária virasse o jogo, demonstrando que os deuses e deusas do futebol escrevem certo por linhas tortas (ou curvas, como o chute de Xandão).

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