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Brasil e MundoOutubro de 2023 é o mais quente da história; El Niño deve ir até abril

Outubro de 2023 é o mais quente da história; El Niño deve ir até abril

Cientistas já preveem que as condições se mantenham em 2024 – e o El Niño, fenômeno de aquecimento das águas do oceano, prossiga até o mês de abril

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O mês passado foi o outubro mais quente já registrado no planeta, chegando a uma série de cinco recordes mensais consecutivos, anunciou o observatório europeu Copernicus.

Assim, é possível prever que 2023 será o ano mais quente já registrado em toda a história. Além disso, cientistas já preveem que as condições se mantenham em 2024 – e o El Niño, fenômeno de aquecimento das águas do oceano, prossiga até o mês de abril.

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Alertas

Esses novos dados gerais reforçam os alertas dos cientistas antes da reunião de cúpula do clima, a COP-28 de Dubai, que começa no dia 30.

“O sentimento de necessidade urgente de adotar medidas climáticas ambiciosas nunca foi tão forte”, afirmou Samantha Burgess, vice-diretora do serviço de mudança climática do observatório Copernicus.

No mês passado, com média de 15,38ºC na superfície do planeta, o resultado superou em 0,4ºC o recorde anterior de outubro de 2019, segundo o Copernicus. A anomalia é “excepcional” para as temperaturas mundiais.

Outubro de 2023 foi “1,7°C mais quente do que a média para o mês de outubro no período 1850-1900, antes da percepção dos efeitos das emissões de gases do efeito de estufa provocados pela atividade humana”, acrescenta o observatório.

EL NIÑO

Outro relatório, divulgado ontem pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM), aponta que o fenômeno El Niño, relacionado ao aumento nas temperaturas notado neste ano nos oceanos, deve perdurar até abril de 2024.

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Com isso, é muito provável que os termômetros disparem ainda mais neste final de ano e no ano que vem.

A OMM afirma que o El Niño se desenvolveu rapidamente durante julho e agosto deste ano e atingiu força “moderada” em setembro – mês em que os termômetros chegaram a marcar 38ºC em São Paulo.

O fenômeno só chegou a uma consistência, de acordo com os registros de temperatura da superfície do mar e outros indicadores, em outubro. Por isso, a expectativa da organização é de que ele ainda não tenha atingido o auge.

“Provavelmente, atingirá o pico, como um evento forte, até janeiro. Há uma probabilidade de 90% de que persista durante o próximo inverno no sul do Hemisfério Norte (verão no Brasil e demais países do Hemisfério Sul)”, afirma a OMM.

O El Niño ocorre em média a cada sete anos e normalmente dura de nove a 12 meses. É um padrão climático natural associado ao aquecimento da superfície do oceano Pacífico tropical central e oriental.

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