Cidades do Circuito das Águas têm uma semana decisiva diante da nova reclassificação do Plano São Paulo prometida para esta semana, provavelmente na sexta-feira (30). Os indicadores relacionados ao quadro epidemiológico da covid-19 podem sinalizar um avanço, com maior flexibilização, ou regresso, com volta das restrições mais rígidas.
Hoje, todo o Estado está na fase de transição, entre a mais rígida (vermelha) e a com menos restrições (laranja). O atual estágio começou no dia 18 deste mês e vale até o domingo (2). Há chances de o estado voltar a separar as regiões paulistas em diferentes classificações do plano de flexibilização da quarentena.
Para atualizar as fases é analisado os indicadores de cada região, entre eles a taxa de ocupação de leitos, índice de mortes e novos casos. Se não houver mudanças nas regras, o DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas, que inclui o Circuito das Águas, poderia avançar para a fase laranja devido aos números atuais.
O índice de ocupação de UTIs no DRS de Campinas nesta terça-feira (27) está em 78%, o que poderia significar o avanço para a fase laranja. Sendo que nesta fase, há a permanência nas regiões com ocupações entre 70% e 80%. O dado é do Seade (Fundação Sistema Atual de Análise de Dados) do Estado de São Paulo.
Veja como estão os outros indicadores da região:
*Leitos UTI covid-19 por 100 mil habitantes: 27 (o nível crítico para regresso à fase vermelha seria abaixo de 3 leitos por 100 mil)
*433 novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias (a fase laranja inclui índices acima de 360 novos casos)
*61,7 novas internações por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias (a fase laranja inclui índices acima de 60 novas internações)
*19,8 óbitos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias ( a fase laranja incluí índices acima de 8 óbitos por 100 mil habitantes)
Também são analisados os indicadores de evolução da pandemia, como a incidência de novos casos, óbitos e internações. Nesta semana a variação semanal ficou em queda. Segundo o Seade houve queda de -6,8% de casos, -35,4% de mortes e de internações -12,1%.