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Serra Negra: historiador faz visita guiada em mansão de nazista

Construção habitada por Gunther Schouppe está localizada no Bairro do Barrocão e possui um abrigo nuclear e torre de observação; agendamento é por telefone

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Imagem de documentação da torre de observação da mansão de Gunther Schouppe em Serra Negra (Foto: Divulgação)

O historiador de Serra Negra Pedro Burini realiza visitas guiadas à mansão de Gunther Schouppe, um cabo da SS que atuou no Forno 2, em Auschwitz, na Polônia. De acordo com o pesquisador, a construção está localizada no Bairro do Barrocão, sentido Alto da Serra, e conta com diversas peças históricas em seu acervo.

Segundo Pedro Burini, Gunther atuou no Forno 2, em Auschwitz, ao lado do consultório de Josef Mengele, conhecido popularmente como “Anjo da Morte”. Devido ao grande conhecimento na área, Burini foi o consultor de dois documentários realizados pelo diretor Marcelo Felipe Sampaio, sendo um deles sobre a rota de fuga dos nazistas para a região do Circuito das Águas.

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Documentário revela rota de fuga de nazistas em Serra Negra

O historiador ainda explica que a trajetória de ambos é muito parecida. “O Gunther e o Mengele, eles acabaram, de certa forma, fazendo um caminho parecido. Os dois lutaram na guerra, foram remanejados para Auschwitz, vieram para a América e para Serra Negra e os dois construíram torres de observação em cima das suas casas”, explica.

Visitas na mansão

Durante a visita guiada por Pedro, é possível examinar documentos, como o atestado de óbito da Santa Casa Anna Cintra de Amparo, datado de 1990, e o cartão de embarque, além de objetos relacionados ao integrante nazista, como um tijolo fabricado no Brasil e que possui a gravação de uma suástica. 

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Vista da torre de observação da mansão de Gunther Schouppe, em Serra Negra (Foto: Divulgação)

“É uma mansão construída por um integrante do corpo nazista que construiu uma torre igual o Mengele. Ele tem um abrigo antibomba embaixo da casa. Então, a gente faz um tour para conhecer a casa. As portas e janelas são todas cheias de grades. É uma fortaleza”, afirma o historiador.

As visitas são agendadas e ocorrem normalmente aos domingos. O telefone para contato é o (19) 9.9865-9791. O valor por pessoa é de R$ 50 e as visitas podem ser realizadas por grupos de diversos tamanhos, com duração de duas horas. Pedro salienta que, dependendo do número de integrantes, as visitas também podem ser agendadas durante os dias de semana.

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