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Delivery colaborativo torna mais eficiente a entrega de produtos

Crowdshipping é alternativa para a movimentação de cargas em centros urbanos, inclusive para as que precisam chegar no mesmo dia ou que estão em última milha.

Crédito foto: UNSPLASH

Talvez você ainda não tenha ouvido a expressão crowdshipping, mas certamente ela já fez parte da sua vida em algum momento. Com a pandemia e as regras de distanciamento social, muitas pessoas mudaram os seus hábitos e comportamentos. Aderir aos pedidos online e, por conseguinte, às entregas em domicílio, foi um deles. Em 2020, entre os países da América Latina, o Brasil liderou em número de delivery, respondendo por 48,77% do total, conforme estudo realizado pela consultoria alemã Statista. 

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No setor de alimentação, os gastos com delivery cresceram 149% no último ano, segundo a startup Mobills, que avaliou as despesas dos usuários dos aplicativos Ifood, Rappi e Uber Eats. E o comércio eletrônico também impulsionou a modalidade de entregas, já que muitos pequenos e médios varejistas digitalizaram os seus processos para vender online. De acordo com o Guia de Mobilidade Urbana e Delivery pós-Covid-19, da Associação Brasileira Online to Offline, o número de lojas virtuais no País cresceu 400% durante a pandemia. Já as vendas por este canal aumentaram 73,88% (dados do indicador MCC-ENET, da Compre & Confie e da camara-e.net). 

Para dar conta do aumento na demanda, os setores precisaram buscar soluções viáveis em logística e transporte, seja para a coleta, seja para a entrega de produtos comprados remotamente. Como nem todas as empresas têm condições de arcar com transporte próprio e muitas sentem dificuldade para utilizar os meios tradicionais de remessas, sem encarecer em demasia o custo do frete para o cliente, uma alternativa pode ser o crowdshipping. Crowd significa multidão, em português, e shipping é remessa, portanto, em tradução literal, o termo significaria um sistema de entregas em grande escala. Só que o propósito não é bem esse e sim entregar mais rápido, para mais gente.  

Trata-se de um modelo de negócio colaborativo, mais sustentável, no qual pessoas comuns cadastram-se como entregadores em aplicativos ou plataformas e realizam o serviço utilizando seu próprio transporte, seja carro, moto, bicicleta ou até mesmo a pé. Estes apps e plataformas criam uma grande rede conectando os cadastrados aos varejistas que, por sua vez, podem localizar o entregador mais próximo para, por exemplo, atender a demandas de última milha (last mile) e entregas no mesmo dia (same day). 

Nos Estados Unidos, esta modalidade de entregas de alimentos e outros pedidos é realidade, com diversas empresas atuando online. Até a gigante Amazon já se rendeu ao crowdshipping e criou a sua própria versão deste modelo de delivery colaborativo, a Amazon Flex. Na Suécia, a DHL lançou a plataforma MyWays de entregas para motoristas particulares. Por aqui, além dos já conhecidos apps, como Rappi e Uber Eats, estão em atividade outras empresas como a Eu Entrego e a Shippify. 

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Crédito foto: UNSPLASH

Economia e agilidade 

O crowdshipping pode ajudar o varejo a resolver dois problemas de uma só vez gastar menos com o processo de transporte, uma vez que a oferta de prestadores de serviço aumenta, dando ao varejista mais possibilidades de negociação, e reduzir o prazo da entrega para proporcionar uma melhor experiência de compra para o cliente. Afinal, quem não quer receber a compra no dia e no horário combinados, preferencialmente com frete grátis? Um estudo da PwC apontou que, para ter mais velocidade na entrega, 60% dos consumidores aceitariam até mesmo pagar mais caro. 

A movimentação de cargas em centros urbanos é, desde sempre, motivo de atenção para o varejo, mas, como mencionado, o “boom” nas vendas online, na pandemia, tornou a questão ainda mais relevante. A etapa final da entrega (chamada de última milha), por exemplo, representa 53% do custo total de envio e é justamente quando ocorre o maior número de problemas de ineficiência, aponta um relatório do site Business Insider. 

Como 64% dos consumidores que aderiram às compras online pretendem continuar comprando remotamente após a pandemia, segundo uma pesquisa da Social Miner em parceria com a Opinion Box, o delivery, por conseguinte, seguirá em alta. Cabe ao varejo ter a agilidade para acompanhá-los, na mesma velocidade, a fim de garantir a eles uma melhor experiência em todas as etapas da sua jornada de compra.  

Evento aborda tendências e estratégias para o varejo 

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