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coronavirusDevisa investiga morte de estudante de 13 anos por suspeita de covid em Campinas

Devisa investiga morte de estudante de 13 anos por suspeita de covid em Campinas

Apesar de PCR ter dado negativo, Vigilância continua analisando o caso que tem repercutido nas redes sociais

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A diretora do Devisa, Andrea von Zuben (Foto: Carlos Bassan/PMC)

O Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) de Campinas confirmou nesta sexta-feira (26) que investiga a morte de uma estudante de 13 anos, em Campinas, por suspeita de covid-19. Segundo o órgão, o exame PCR para covid-19 da adolescente deu negativo, mas o Departamento ainda aguarda outros exames.

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O caso repercutiu nesta semana nas redes sociais, após um post de uma professora da escola estadual onde ela estudava viralizar em uma rede social.

A mensagem afirma que a menina morreu em decorrência da covid-19 após o retorno das aulas na rede estadual, criticada pela professora por conta do aumento de casos. A adolescente, segundo o relato, era estudante da Escola Estadual Escritora Rachel de Queiroz, no Jardim Yeda.

“Junto com o sofrimento pelo ocorrido, vem o ódio por saber que pode ser o início de uma tragédia já anunciada e levada a frente pelo governador Doria e seu secretário de educação, Rossieli Soares, em meio a todo negacionismo de Bolsonaro que ceifa vidas”, escreveu a educadora.

A escola onde a adolescente estudava também divulgou nota de pesar no Facebook nessa semana. Por conta do ocorrido, a unidade escolar informou aos pais que permaneceria fechada nesta quinta e sexta-feira. A direção da escola também escreveu:

“É com pesar que a E.E. Escritora Rachel de Queiroz vem por meio deste informar o falecimento da Aluna Ana Clara Macedo dos Santos, do 8° Ano B em decorrência de complicações da Covid-19”.

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A Secretaria Estadual de Educação informou que até o momento não houve nenhum caso confirmado de covid-19. Segundo informou a Setec (Serviços Técnicos Gerais), a menina foi cremada no Crematório Municipal, na quinta-feira. 

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APURAÇÂO

Segundo a diretora do Departamento, Andrea von Zuben, o caso está sob investigação pois pode existir uma contaminação residencial, mas a transmissão na sala de aula não é considerada. “Não dá para afirmar que é covid. E mais: temporalmente, ela foi um dia na escola. Não estamos atribuindo à escola. Tudo parece a ser um tipo de contaminação residencial”, disse ela.

O prefeito Dário Saadi (Republicanos), que também é médico, afirmou que apesar do PCR ter dado negativo, pode ser que a vítima tenha tido contato. Por isso, a investigação continua. Além disso, Andrea afirmou ainda que não há outros casos semelhantes na cidade sob investigação.

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