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coronavirusLimeira tem primeiro caso da variante Ômicron no interior de SP

Limeira tem primeiro caso da variante Ômicron no interior de SP

Mulher está sob monitoramento da Vigilância Municipal, em isolamento domiciliar e sem contato com o marido e o filho

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Ômicron presente em Limeira Foto: Débora Barreto/Fiocruz

Por José Maria Tomazela
O primeiro caso da variante Ômicron no interior paulista foi confirmado neste domingo, 12, pela Secretaria da Saúde do Estado. A paciente, uma mulher de 40 anos, reside em Limeira e pode ter adquirido a nova cepa em viagem à África do Sul e à França, em novembro. Conforme a pasta, a paciente está com a vacinação completa contra a covid-19 e apresentou sintomas leves, como dor de cabeça, tosse e secreção nasal.

A mulher está sob monitoramento da Vigilância Municipal, em isolamento domiciliar e sem contato com o marido e o filho. Os dois já tiveram resultado negativo para o exame de PCR. Conforme a secretaria, a paciente teve diagnóstico positivo para covid-19 no dia 3 de dezembro, após realizar um teste de antígeno. A nova variante foi detectada durante sequenciamento genético de amostra, realizado pelo Instituto Adolfo Lutz.

Esse é o quinto caso de Ômicron confirmado em São Paulo. Todos os pacientes tinham vacinação completa e foram assintomáticos ou apresentaram sintomas leves. Ainda segundo a pasta, os cinco casos confirmados até agora evidenciam manifestação branda da covid-19, o que pode estar associado ao fato de todos terem completado o esquema vacinal, com dose única ou duas doses do imunizante.

Em todo o Estado, 3,4 milhões de pessoas não compareceram para receber a segunda dose e, por isso, podem estar mais vulneráveis à covid-19 e à variante Ômicron.

A Secretaria de Saúde de Limeira informou que já investigava o caso de suspeita da variante Ômicron desde que a mulher retornou da viagem, no dia 1º de dezembro, apresentando sintomas de sinusite, com tosse e dor de cabeça.

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Antes de embarcar, ela havia testado negativo para a covid-19. Após a chegada, ela procurou um especialista do seu plano médico privado e fez um exame de PCR, que deu positivo para a doença. O hospital procurou a Vigilância Epidemiológica que orientou pela repetição do exame, que foi encaminhado para o Adolfo Lutz para sequenciamento genético, com a confirmação da variante.

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