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coronavirusÔmicron representa risco global "muito alto", diz OMS

Ômicron representa risco global “muito alto”, diz OMS

Dados sobre gravidade, no entanto, são limitados

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Anvisa anuncia dois casos da variante Ômicron identificados no Brasil (Foto: NIAID)
Anvisa anuncia dois casos da variante Ômicron identificados no Brasil (Foto: NIAID)

A variante ômicron, do coronavirus, já detectada em mais de 60 países, representa risco global “muito alto”, com evidências de que foge à proteção vacinal, mas os dados clínicos sobre sua gravidade continuam limitados, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Ômicron está rodeada de incertezas consideráveis. Detectada pela primeira vez no mês passado na África do Sul e em Hong Kong, ela tem mutações que podem levar à maior transmissibilidade e a mais casos de covid-19, informou a OMS em resumo técnico divulgado nesse domingo (12).

“O risco geral relacionado à nova variante de preocupação ômicron permanece muito alto por uma série de razões”, disse a entidade, reiterando a avaliação inicial que fez da cepa em 29 de novembro.

“E, em segundo lugar, as evidências preliminares sugerem potencial fuga imunológica humoral contra infecções e altas taxas de transmissão, o que poderia levar a novos surtos com graves consequências”, acrescentou a organização, referindo-se à potencial capacidade do vírus de escapar da imunidade proporcionada pelos anticorpos.

A OMS citou algumas evidências preliminares de que o número de pessoas sendo reinfectadas com o vírus aumentou na África do Sul.

Embora as descobertas preliminares na África do Sul sugiram que a ômicron pode ser menos grave que a variante Delta – atualmente dominante em todo o mundo – e todos os casos relatados na região da Europa tenham sido leves ou assintomáticos, ainda não está claro até que ponto a ômicron pode ser inerentemente menos virulenta, disse a OMS.

“São necessários mais dados para entender o perfil de gravidade. Mesmo que a gravidade seja potencialmente menor do que para a variante Delta, é esperado que as hospitalizações aumentem como resultado do aumento da transmissão. Mais hospitalizações podem representar um fardo para os sistemas de saúde e levar a mais mortes.”

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Mais informações sobre a nova variante são esperadas para as próximas semanas, afirmou a OMS.

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Luciana Félix
Luciana Félixhttps://www.acidadeon.com/campinas/
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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