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coronavirusSão Paulo voltará à fase vermelha; medida segue até 18 de abril

São Paulo voltará à fase vermelha; medida segue até 18 de abril

Decisão foi feita após recomendação do comitê de contingência do governo de São Paulo; em Campinas, prefeito fará pronunciamento à tarde

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Todo Estado de São Paulo vai para fase vermelha da quarentena (Foto: Reprodução)

O governo João Doria (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (9), que todo o Estado de São Paulo vai voltar a seguir as regras da fase vermelha do Plano São Paulo. A medida começa na segunda-feira (12) e permanecerá em vigor até o dia 18 de abril.

Até então, o Estado estava na fase emergencial, ainda mais restritiva, e que vale até o próximo domingo (11).

Segundo o governo, a decisão foi baseada em recomendação do comitê de contingência do governo de São Paulo e por causa da melhora dos índices, que permitiram a retirada das restrições mais rígidas.

Apesar da retirada da fase emergencial, as regras ainda permanecem semelhantes, sendo que na fase vermelha os atendimentos presenciais no comércio e em restaurantes, por exemplo, continuam vetados. 

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“Essa medida foi tomada hoje pela manhã através do diálogo com o centro de contingência e com o governador João Doria. Isso mostra que a medida da fase emergencial e o esforço da população de São Paulo trouxe resultados”, disse o vice-governador Rodrigo Garcia. 

Segundo ele, houve avanços importantes na contenção da pandemia no estado de São Paulo, com a principal estratégia da vacinação contra a covid-19. “De cada 10 vacinas aplicadas, 8 são produzidas pelo Instituto Butantan. A vacinação tem papel fundamental na contenção da pandemia. Além do esforço de abertura de leitos. Nos últimos 3 meses, foram mais de 6,5 mil leitos de UTI, aumentando a capacidade de atendimento em 82% 

O QUE MUDA  

Na prática, nas mudanças estão a permissão de campeonatos esportivos profissionais, a permissão de retirada de produtos em shoppings, comércios e outras atividades, e a permissão de atendimento presencial em lojas de material de construção.

O toque de recolher das 20h as 5h ainda é mantido, assim como a obrigatoriedade de teletrabalho para todas as atividades administrativas. É permitido agora, no entanto, o serviço de ‘takeway’, ou retirada rápida.

O funcionamento de bares, restaurantes, academias, salões de beleza, além de celebrações religiosas presenciais com público, seguem proibidos.

A fase emergencial, que está em vigor desde o último dia 15 de março, mantinha a fase vermelha mas com regras mais rígidas para ampliar o distanciamento social e reduzir a circulação urbana. A medida foi tomada durante o momento mais crítico da pandemia.

Em Campinas, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) fará pronunciamento sobre o funcionamento da fase na cidade à tarde em live marcada para 15h.  

MELHORAS 

De acordo com o governo estadual, a média diária de novas internações nos cinco primeiros dias da semana apresentou queda entre a 13ª e a 14ª semana epidemiológica de 17,7%. Isso é reflexo das medidas restritivas, explicou o estado. 

Além disso, a curva epidemiológica já apresenta benefícios das fases vermelha e emergencial. Depois da implementação da fase emergencial houve desaceleração da taxa de crescimento da pandemia e no dia 28 de março aconteceu a primeira queda no número de pacientes internados em UTI-Covid. O tempo médio entre contaminação e internação é de 14 dias. 

VEJA O QUE PODE FUNCIONAR NA FASE VERMELHA

Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal.

Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local.

Bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive thru). Válido também para estabelecimentos em postos de combustíveis.

Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção.

Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos.

Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais.

Segurança: serviços de segurança pública e privada.

Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.

Construção civil, agronegócios e indústria: sem restrições.

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