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CotidianoSegunda pessoa é presa por morte de ganhador da Mega-Sena em Hortolândia

Segunda pessoa é presa por morte de ganhador da Mega-Sena em Hortolândia

A segunda pessoa presa é uma mulher trans identificada pela Polícia Civil como Rebeca; outros dois suspeitos seguem foragidos 

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Rebeca, como foi identificada, foi presa hoje por suspeita de envolvimento na morte de milionário (Foto: Giuliano Tamura/EPTV Campinas)
Rebeca, como foi identificada, foi presa hoje por suspeita de envolvimento na morte de milionário (Foto: Giuliano Tamura/EPTV Campinas)

A GM (Guarda Municipal) de Santa Bárbara d’Oeste prendeu neste domingo (18) a segunda pessoa suspeita de participar da morte do ganhador da Mega-Sena que foi assassinado nesta semana em Hortolândia. Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, tinha ganhado R$ 47,1 milhões em 2020. Ele foi encontrado com sinais de espancamento às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) no dia 14 de setembro. A vítima chegou a ser encaminhada para o Hospital Mário Covas em Hortolândia, mas não resistiu aos ferimentos. 

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Segundo a corporação, a segunda pessoa presa é uma mulher trans identificada pela Polícia Civil como Rebeca. A suspeita foi encaminhada para a Deic (Divisão de Investigações Criminais) de Piracicaba. A presa tem 24 anos e teria recebido transferências de R$ 18,6 mil da vítima. Segundo a Polícia Civil, outros dois homens seguem foragidos.

PRIMEIRA PRISÃO

Foi preso ontem (17) o primeiro suspeito de envolvimento no crime, identificado como Rogério Spínola, de 48 anos. O preso tem passagem por furto, roubo, homicídio, tentativa de homicídio e corrupção ativa, cumprindo 15 anos de pena. Ele saiu do sistema prisional em dezembro de 2021.

A Polícia Civil informou ontem que foram identificados quatro suspeitos do crime. Em entrevista coletiva realizada na tarde deste sábado, Juliana Ricci, delegada responsável pela investigação, deu mais detalhes sobre as investigações. Segundo ela, nenhum dos quatro suspeitos tinha relação com a vítima e todos moram em Santa Bárbara d´Oeste. 

 

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A delegada afirmou ainda que Jonas Lucas foi vítima de “extrema violência”. Durante o período em que ficou sob poder dos criminosos, cerca de R$ 20 mil foram retirados de suas contas e houve uma tentativa de transferência de R$ 3 milhões, sem sucesso.

O CRIME

Jonas Lucas Alves Dias, de 55 anos, foi encontrado com sinais de espancamento às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) no dia 14 de setembro. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Mário Covas em Hortolândia, mas não resistiu aos ferimentos. Jonas não era casado e não tinha filhos. O milionário ficou 20 horas com os criminosos antes de ser morto, de acordo com a Polícia Civil. 

De acordo com a delegada, dois carros participaram do sequestro de Jonas. A ação ocorreu por volta das 6h30 do dia 13 de setembro. Os dois automóveis seguiram para Campinas e em uma agência da Caixa Econômica Federal foram feitas imagens de um carro preto e um dos suspeitos entrando no local por volta das 8h30.

O suspeito que entrou na agência estava com o cartão da vítima e fez dois saques de R$1 mil. Ele também liberou o aplicativo do banco no celular e fez uma transferência de R$18,6 mil para a conta de Rebeca. 

EXTREMA VIOLÊNCIA

O delegado do Deinter-9, Kleber Altale afirmou que, para obter a senha, os criminosos bateram muito na vítima, que ficou desacordada e foi jogada na Rodovia dos Bandeirantes, na noite do dia 13, onde foi encontrado pela concessionária na manhã do dia seguinte. Apesar de não terem relação com a vítima, os delegados afirmaram que eles tinham conhecimento prévio da situação financeira privilegiada da vítima. 

ROTINA DA VÍTIMA

Mesmo após ganhar o prêmio, Jonas ontinuou morando em Hortolândia. Segundo a delegada, a vítima foi sequestrada a cerca de 100 metros de sua residência e os criminosos conheciam a sua rotina. “Os autores conheciam toda a rotina da vítima. Eles tinham conhecimento dos hábitos da vítima, que saía todas as manhãs, ia até os locais próximos, comprava pão e retornava para a residência. Nós trabalhamos com a hipótese de que tinham, sim, conhecimento da rotina da vítima”, relatou.

“Ela (a vítima) foi arrebatada por uma pessoa que não estava a pé, e sim por um veículo automotor”, disse Ricci. Ao todo, oito pessoas já prestaram depoimento. O núcleo familiar da vítima é composto apenas por dois irmãos e pouquíssimos amigos, que já foram ouvidos, segundo informou a delegada.

A delegada afirmou ainda que as investigações continuam, quebras de sigilos estão em andamento e diversas provas serão analisadas.

 

 

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