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CotidianoÚltima vítima de afogamento no Rio Tietê é enterrada em Sumaré; veja quem são os mortos

Última vítima de afogamento no Rio Tietê é enterrada em Sumaré; veja quem são os mortos

Corpo de Kérvelin Wallace, de 29 anos, foi velado e enterrado nesta terça-feira; no total, cinco pessoas da mesma família morreram afogadas na véspera do Natal
 

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Família de Sumaré morreu afogada no Rio Tietê (Foto: Reprodução/Rede sociais)
Família de Sumaré morreu afogada no Rio Tietê (Foto: Reprodução/Rede sociais)

 

A última vítima do afogamento no Rio Tietê na véspera de Natal foi enterrada nesta terça-feira (27) na cidade de Sumaré. Kérvelin Wallace, de 29 anos, foi velado e enterrado no Cemitério da Saudade um dia após o sepultamento da mãe, da esposa e das duas filhas.

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Os cinco morreram afogados no Rio Tietê, entre as cidades de Dois Córregos e Mineiros do Tietê, na véspera do Natal. A Polícia Civil abriu inquérito civil e apura o caso.

A tragédia ganhou repercussão nacional e abalou a cidade de Sumaré. A família, que passava o Natal na cidade de Mineiros do Tietê, na região central do estado, próximo a Jaú, morreu enquanto brincavam em uma praia do Rio Tietê dentro de um condomínio. Veja quem são as vítimas:

  • Kerwelin Wallace da Silva, de 29 anos, pai das crianças, foi último a ser encontrado. Ele foi velado rapidamente e sepultado na manhã de hoje no Cemitério da Saudade em Sumaré
  • A mãe Denise Aparecida Dias da Silva, de 51 anos, e a esposa de Kervelin, Cynthia Silva dos Santos, de 25 anos foram sepultadas ontem
  • As duas filhas de 9 e 3 anos, Nicolly Luize Dias da Silva e Emily Camile Dias da Silva, também foram veladas e sepultadas ontem em Sumaré

Familiares disseram que praticamente todos afundaram em uma espécie de poço que estava na parte rasa da margem. A família reclamou também da falta de indicação e sinalização de que aquele ponto seria perigoso para entrar na água.

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INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil da cidade de Dois Córregos abriu inquérito para investigar o caso. Laudos foram solicitados e sobreviventes e testemunhas devem ser convocados para depor. Sobre a falta de sinalização na área, a Prefeitura de Mineiros do Tietê afirmou que a responsabilidade de instalar as placas é do condomínio.

O CASO

Velório de família acontece em escola de Sumaré (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)
Velório de família acontece em escola de Sumaré (Foto: Reprodução/EPTV Campinas)

As cinco pessoas da mesma família morreram afogadas no sábado, enquanto nadavam no Rio Tietê, entre Dois Córregos e Mineiros do Tietê. 

O marido de Denise, pai de Kervellin e avô das meninas conta que a família tem um rancho e viajou ao local para passar o Natal e o Ano Novo. Ao contrário da versão dos bombeiros, de que a tragédia iniciou com o afogamento de uma das crianças, ele relata que todos se afogaram juntos, ao caírem em um poço.

“A gente tem um ranchinho lá e a minha esposa queria passar o Natal e Ano Novo lá, levou o filho dela, com as noras, as netas, e tem o Rio Tietê que faz fundo com os ranchos. A gente estava brincando, a água estava na cintura, minha esposa estava com a mais velha, o filho dela estava com a mais nova e a gente estava brincando, um jogando água no outro, quando de repente caímos em um poço lá. Ela ainda tentou jogar a criança para ver se conseguia tirar, mas esse poço engoliu praticamente todo mundo ali, só eu que consegui sair”, diz Manoel de Oliveira.

TENTOU RESGATAR

Em depoimento e emocionado, Manoel conta que tentou resgatar a esposa e as crianças, mas também foi puxado pelo poço. “Eu tentei tirar ela e não consegui, teve outro rapaz que tentou ir quase foi junto com eles”. Segundo ele, os momentos de brincadeiras se tornaram uma tragédia em questão de segundos.

“Não tinha um metro de uma pessoa para a outra, estava todo mundo brincando. A minha esposa quando afundou me deu a mão, mas, quando peguei, não senti o chão, e foi rápido. Foi todo mundo já ficando encoberto, ela soltou a minha mão, tentou empurrar a menina que estava no colo…”, lamentou.

“Era tipo uma praia, a gente estava brincando na areia, na água. Tinha um pouco de onda porque estava ventando, e nisso a gente foi se movimentando e aí caímos nesse poço que não tinha mais chão”, completou. 

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